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EUA reforçam apoio a transição política na Líbia

Encontro bilateral aconteceu paralelamente à 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas


	John Kerry: secretário dos EUA teve um encontro fechado com o primeiro-ministro da Líbia, Ali Zeidan, nesta quinta-feira e reiterou o apoio dos EUA à transição política no país
 (Joshua Roberts/Reuters)

John Kerry: secretário dos EUA teve um encontro fechado com o primeiro-ministro da Líbia, Ali Zeidan, nesta quinta-feira e reiterou o apoio dos EUA à transição política no país (Joshua Roberts/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 17h53.

Nova York - O secretário de Estado dos EUA, John Kerry teve um encontro fechado com o primeiro-ministro da Líbia, Ali Zeidan, nesta quinta-feira e reiterou o apoio dos EUA à transição política no país, informou o Departamento de Estado.

O encontro bilateral aconteceu paralelamente à 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas e os líderes discutiram assuntos como os esforços para a transição democrática e as preocupações mútuas sobre "segurança e interrupção da produção de petróleo", divulgou o Departamento de Estado em comunicado.

Kerry "deixou claro que apoiamos o governo líbio em seus esforços para estabelecer a segurança em nível nacional e proteger seus cidadãos em uma Líbia livre", acrescentou.

Ao mencionar os desafios que enfrentam os líbios, Kerry manifestou a Zeidan o apoio do governo dos Estados Unidos à transição política iniciada no país, especificou a nota.

O governo líbio enfrenta diversos desafios para fortalecer a segurança nacional, incluindo o surgimento de milícias no leste do país que exigem mais autonomia e limitaram a produção petrolífera, uma das principais fontes de exportação da Líbia.

Durante uma entrevista hoje na emissora "CNN", Zeidan garantiu que a Líbia "não é um Estado fracassado porque ele ainda não existe".

"Estamos tentando criar um Estado e não nos envergonhamos disso", disse Zeidan. "O mundo acredita que a Líbia está fracassando, mas (o país) foi destruída por (Muammar) Kadafi durante 42 anos e por uma guerra civil de um ano inteiro, e por isso estamos tentando reconstruí-la". 

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