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EUA recusam proposta da Volkswagen para reparar motores

As autoridades dos EUA recusaram o plano apresentado pela Volkswagen para reparar os motores a diesel da companhia


	A fabricante alemã Volkswagen: "as propostas da VW (Volkswagen) são incompletas, substancialmente deficientes e não cumprem os requisitos legais", diz entidade
 (Julian Stratenschulte/AFP)

A fabricante alemã Volkswagen: "as propostas da VW (Volkswagen) são incompletas, substancialmente deficientes e não cumprem os requisitos legais", diz entidade (Julian Stratenschulte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 22h20.

Washington - As autoridades dos Estados Unidos recusaram nesta terça-feira o plano apresentado pelo Grupo Volkswagen (VW) para reparar os motores a diesel da montadora que foram manipulados para ocultar suas emissões reais de poluentes.

O Conselho de Recursos do Ar da Califórnia (CARB, na sigla em inglês), disse que "as propostas da VW (Volkswagen) são incompletas, substancialmente deficientes e não cumprem os requisitos legais" para que os veículos afetados possam ser certificados.

Na carta de rejeição à proposta da companhia alemã divulgada hoje, o CARB assinala que a montadora alemã apresentou em 20 de novembro do ano passado um plano de recall dos mais de 500.000 veículos afetados pela adulteração dos motores.

A carta também indica que em 25 de novembro comunicou de forma confidencial à empresa que seu plano "não respondia aos requisitos básicos" da legislação da Califórnia.

O CARB destacou três graves deficiências no plano apresentado por Volkswagen.

A primeira é que a montadora não descreve de forma suficiente o descumprimento da legislação para que o CARB entenda se "os consertos propostos são possíveis ou solucionarão todos os descumprimentos".

A segunda é que "a VW não descreve especificamente os consertos em seu plano de recall de modo que permita ao CARB avaliar se poderiam ser efetivos ou inclusive tecnicamente possíveis".

E a terceira é que "os planos propostos não respondem de forma suficiente aos impactos sobre o motor, a operação em conjunto do veículo e todas as tecnologias de controle de emissões relacionadas".

A rejeição do CARB acontece um dia antes que o executivo-chefe do Grupo Volkswagen, Matthias Müller, se reúna com a diretora da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos, Gina McCarthy, para discutir as ações da Volkswagen. 

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