O procurador-geral Eric Holder forneceu o nome dos quatro cidadãos americanos mortos em uma carta aos membros do Congresso dos EUA (Alex Wong/Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2013 às 19h59.
Washington - O governo dos Estados Unidos reconheceu formalmente nesta quarta-feira pela primeira vez que matou quatro americanos em operações de contraterrorismo no Iêmen e no Paquistão, onde o país tem realizado ataques aéreos regulares.
O procurador-geral Eric Holder forneceu o nome dos quatro cidadãos americanos mortos em uma carta aos membros do Congresso, um dia antes de o presidente norte-americano, Barack Obama, discursar sobre o uso de aviões não-tripulados, os chamados "drones".
A carta justifica o assassinato em 2011 do militante Anwar al-Awlaki, admitindo que ele era um alvo de um ataque de drones.
Os outros três mortos eram o filho adolescente de Awlaki, Abdulrahman; o americano de origem paquistanesa Samir Khan; e Jude Kenan Mohammed, que havia sido indiciado por acusações de terrorismo nos Estados Unidos em 2009 e morreu no Paquistão.
Holder não especificou na carta como os norte-americanos foram mortos, mas autoridades dos Estados Unidos já reconheceram que três deles foram mortos em ataques aéreos.