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EUA reagem a relatos de movimentação da China em fronteira de Hong Kong

"Os Estados Unidos estão profundamente preocupados com relatos de movimentação paramilitar chinesa ao longo da fronteira de Hong Kong", disse porta-voz

Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA fez apelo, nesta quarta-feira, pedindo para que ambos os lados evitem violência (Delphine TOUITOU/AFP)

Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA fez apelo, nesta quarta-feira, pedindo para que ambos os lados evitem violência (Delphine TOUITOU/AFP)

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Reuters

Publicado em 14 de agosto de 2019 às 15h12.

Última atualização em 14 de agosto de 2019 às 15h13.

Os Estados Unidos estão profundamente preocupados com a movimentação paramilitar da China ao longo da fronteira de Hong Kong, disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA nesta quarta-feira, alertando que a erosão contínua da autonomia do território põe em risco seu status especial nas relações exteriores.

O funcionário reiterou um apelo dos EUA para que todos os lados evitem a violência e disse ser importante o governo de Hong Kong respeitar "as liberdades de expressão e de reunião pacífica".

"Os Estados Unidos estão profundamente preocupados com relatos de movimentação paramilitar chinesa ao longo da fronteira de Hong Kong", disse o porta-voz. "Os Estados Unidos fazem um apelo a Pequim com força a aderir aos seus compromissos... de permitir que Hong Kong exercite um grau alto de autonomia".

"Repudiamos a violência e pedimos todos os lados a mostrar comedimento, mas continuamos firmes em nosso apoio à liberdade de expressão e à liberdade de reunião pacífica em Hong Kong", disse o porta-voz. "A erosão contínua da autonomia de Hong Kong põe em risco seu status especial longamente estabelecido nas relações exteriores".

Uma lei norte-americana de 1992 garante tratamento preferencial a Hong Kong em questões comerciais e econômicas em comparação com a China. Entre as áreas de tratamento especial estão vistos, aplicação da lei e investimentos.

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