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EUA reafirmam disposição de não pagar resgate por reféns

Porta-voz afirmou que Washington não negocia com "organizações terroristas", ao contrario de outros países, suspeitos de pagar resgate para libertar seus reféns

O prédio em que o fotógrafo americano Luke Somers, morto durante uma tentativa frustrada de resgate, morava em Sanaa (Mohammed Huwais/AFP)

O prédio em que o fotógrafo americano Luke Somers, morto durante uma tentativa frustrada de resgate, morava em Sanaa (Mohammed Huwais/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 07h55.

Washington - Os Estados Unidos reafirmaram nesta segunda-feira sua determinação de não pagar resgate para libertar cidadãos americanos sequestrados.

Washington não negocia com "organizações terroristas", ao contrario de outros países, suspeitos de pagar resgate para libertar seus reféns, disse a porta-voz Jennifer Psaki.

O comunicado ocorre dois dias após a fracassada missão no sábado, no Iêmen, para resgatar um americano e um sul-africano reféns da Al-Qaeda. Os dois morreram na operação.

A diplomacia americana é questionada com regularidade sobre sua política firme em relação aos sequestradores.

Diante da multiplicação dos sequestros e assassinatos de cidadãos americanos, alguns deles por parte do grupo Estado Islâmico (EI), Psaki recordou que o presidente Barack Obama ordenou, há alguns meses, a revisão completa da política de governo sobre estes casos, mas "o pagamento de resgate não faz parte desta revisão".

"O governo dos Estados Unidos, conforme sua política de longa data, não faz concessões a sequestradores, pela simples e boa razão de que isto aumentaria o risco de sequestro para todos os americanos no estrangeiro. Pagando resgate, também sustentaríamos as organizações terroristas que justamente tentamos destruir", explicou Psaki.

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