Segundo o governo americano, são gastos US$ 147 bilhões com o tratamento de obesos por ano
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2011 às 17h36.
Washington - Os Estados Unidos querem diminuir a obesidade, que atinge mais de um terço dos adultos do país, e para isso o Instituto Nacional de Saúde (NHI) apresentou, nesta quinta-feira, um novo plano estratégico de pesquisa da obesidade.
O plano será focado na pesquisa, melhora da saúde pública e divulgação, tanto à comunidade médica como aos cidadãos, da necessidade de uma vida mais saudável.
A obesidade, que afeta 17% das crianças, aumenta a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 ou de sofrer doenças do coração, do fígado, pressão arterial e alguns tipos de câncer.
Em 2008, as despesas médicas relacionadas com a obesidade foram de US$ 147 bilhões, segundo o NIH, que para combater a epidemia de obesidade está impulsionando diversas pesquisas científicas centradas neste problema.
O NIH destinará US$ 824 milhões para pesquisas relacionadas com a redução da obesidade e suas consequências, e US$ 147 milhões adicionais por meio da Lei de Recuperação econômica.
"Comer menos e fazer mais exercício é mais fácil de falar do que fazer", reconheceu o grupo de trabalho do NIH destinado a investigar a obesidade, por isso o objetivo é realizar exames clínicos para apresentar soluções práticas.
Os campos de pesquisa propostos pelo NIH incluem os processos que regulam o peso corporal; a compreensão dos fatores que contribuem para a obesidade e suas consequências; e desenvolvimento de testes de novos enfoques para atingir e manter um peso saudável.
Também inclui a avaliação das estratégias para prevenir e tratar a obesidade de uma maneira real e a análise dos diferentes grupos de população; além do uso da tecnologia para avançar na pesquisa da obesidade e melhorar a prestação de assistência médica.
"Muitas causas e fatores contribuem para a obesidade", indicou o diretor do NIH, Francis Collins, que considerou que este projeto é um plano inovador "para examinar a epidemia da obesidade de diversas perspectivas".
"Os pesquisadores poderão trabalhar em conjunto para alcançar os objetivos de prevenir e tratar a obesidade, para ajudar as pessoas a levarem a vida de forma mais saudável e satisfatória", enfatizou.