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EUA quer impulsionar diálogo de paz entre Israel e Palestina

O novo secretário de Estado americano chamou o presidente palestino para mostrar apoio no reinício do processo de paz


	John Kerry falou com Abbas sobre as distintas questões relativas ao processo de paz na região
 (Mohamad Torokman/Reuters)

John Kerry falou com Abbas sobre as distintas questões relativas ao processo de paz na região (Mohamad Torokman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2013 às 16h47.

Jerusalém - O novo secretário de Estado americano, John Kerry, chamou neste domingo o presidente palestino, Mahmoud Abbas, para mostrar seu apoio ao reinício do processo de paz entre israelenses e palestinos, estagnado desde setembro de 2010.

Recém estreado no cargo, o chefe da diplomacia americana falou com Abbas sobre as distintas questões relativas ao processo de paz na região, segundo o porta-voz presidencial palestino, Nabil Abu Rudeina, citado pela agência palestina de notícias 'Wafa'.

Kerry e Abbas trataram sobre a necessidade de se reunirem em um futuro próximo para tentar reativar o processo de paz.

O secretário de Estado de Washington reiterou a Abbas a vontade do presidente Barack Obama de avançar no diálogo de paz e seu apoio aos esforços para reativá-lo.

O americano também disse que a Casa Branca tem consciência das dificuldades financeiras que o povo palestino atravessa, disse Rudeina.

Em setembro de 2010, o presidente americano, Barack Obama, e sua então secretária de Estado, Hillary Clinton, convocaram Abbas e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a uma cúpula na Casa Branca, quando ficou acordada a retomada das conversas com vista ao estabelecimento de um Estado palestino.

No entanto, este processo negociador voltou a se esgotar tanto pela política israelense de expansão dos assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, como pela decisão unilateral da Palestina de querer ser reconhecida como Estado pelas Nações Unidas, fato que foi materializado em 29 de novembro, com a admissão da Palestina como observador não-membro pela Assembleia Geral. EFE

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