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EUA provavelmente "passou o pico" de contágios por coronavírus, diz Trump

O presidente norte-americano afirmou que realizará nesta quinta-feira (16) uma coletiva centrada nas diretrizes para a reabertura da economia

Donald Trump: presidente diz que país já passou pelo pior com o coronavírus (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: presidente diz que país já passou pelo pior com o coronavírus (Jonathan Ernst/Reuters)

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AFP

Publicado em 15 de abril de 2020 às 21h15.

Última atualização em 15 de abril de 2020 às 21h15.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrou otimismo sobre o quadro da pandemia de coronavírus no país. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 15, Trump afirmou que os dados sugerem que o país "já superou o pico" dos casos, acrescentando que nesta quinta-feira realizará uma coletiva centrada nas diretrizes para a reabertura da economia.

Trump não falou sobre prazos para essa reabertura, mas comentou que algumas regiões atingidas pela covid-19 aparentemente já superaram seu pico. Além disso, lembrou que há uma série de estudos em andamento de medicamentos que podem ser úteis para o combate à doença.

"Nossa estratégia agressiva está funcionando", argumentou sobre o trabalho do governo americano, citando que milhares de máscaras foram distribuídas e mais 5 milhões delas foram encomendadas, enquanto o país continua a realizar muitos testes.

Enfrentando uma reeleição difícil em novembro, o presidente republicano tem sido otimista ao reabrir a maior economia do mundo o mais rápido possível.

Na segunda-feira, ele ameaçou invocar seu poder "total" para forçar os governadores a seguirem suas diretrizes de reabertura, provocando protestos. No dia seguinte, contudo, ele recuou, dizendo que não iria "pressionar" os governadores a reabrir.

"Vamos abrir estados, alguns estados muito antes que outros", disse Trump nesta quarta-feira. "Acreditamos que alguns estados podem abrir antes do prazo de 1º de maio".

Anthony Fauci, o veterano especialista em pandemia dos EUA, disse em uma entrevista televisionada no domingo que partes do país poderiam começar a diminuir as restrições em maio.

Os EUA foram atingidos pelo coronavírus, com quase 633.000 casos confirmados, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins, de longe o número mais alto do mundo.

O vírus já matou cerca de 28.000 pessoas em todo o país, a taxa mais alta do mundo.

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