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EUA proíbem vistos para 20 autoridades ucranianas

Proibição de concessões de vistos será para autoridades do governo ucraniano consideradas responsáveis pela violenta repressão da polícia

Manifestante anti-governo da Ucrânia em frente a uma barricada pegando fogo na praça da Independência, em Kiev (Yannis Behrakis/Reuters)

Manifestante anti-governo da Ucrânia em frente a uma barricada pegando fogo na praça da Independência, em Kiev (Yannis Behrakis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 22h01.

Washington - Os Estados Unidos impuseram nesta quarta-feira proibições de concessão de vistos para 20 autoridades do governo ucraniano consideradas responsáveis pela violenta repressão da polícia contra manifestantes, disse um alto funcionário do Departamento de Estado norte-americano.

A fonte, que falou a jornalistas sob condição de anonimato, não quis citar quem são as autoridades ucranianas afetadas pela medida, que impede que elas solicitam a permissão para viajar aos EUA.

"Hoje nós decidimos limitar os vistos a cerca de 20 importantes membros do governo ucraniano e outros indivíduos que consideramos responsáveis por ordenar os abusos dos direitos humanos relacionados com a opressão política na Ucrânia", disse a fonte.

"Esses indivíduos representam toda a cadeia de comando que consideramos responsável por ordenar que as forças de segurança agissem contra" os manifestantes, disse o funcionário, acrescentando que as proibições de vistos eram facilmente reversíveis com a melhora da situação.

O funcionário afirmou ainda que a trégua acordada entre o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e líderes da oposição nesta quarta-feira representava "um vislumbre de esperança". A manutenção da trégua depende de negociações entre o governo e a oposição na quinta-feira, de acordo com ele.

"Vamos observar se esta trégua é mantida e se eles são capazes de avançar para um compromisso político e um governo de transição que leve a Ucrânia adiante", disse o oficial.

Os protestos populares contra o governo da Ucrânia começaram em novembro depois que o presidente cedeu à pressão da Rússia e desistiu de um tratado comercial com a União Europeia, preferindo a ajuda financeira de Moscou.

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