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EUA proíbem cigarros eletrônicos a menores de 18 anos

Com este passo, a agência federal terá autoridade para pedir informação sobre composição, design e riscos para a saúde dos produtos incluídos nas regulações


	Cigarro eletrônico: com este passo, a agência federal terá autoridade para pedir informação sobre composição, design e riscos para a saúde dos produtos incluídos nas regulações
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

Cigarro eletrônico: com este passo, a agência federal terá autoridade para pedir informação sobre composição, design e riscos para a saúde dos produtos incluídos nas regulações (Kenzo Tribouillard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 13h03.

Washington - A Administração de Alimentos e Remédios (FDA) dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira que incluirá os cigarros eletrônicos na lei de controle do tabagismo e proibirá a venda destes dispositivos a menores de 18 anos.

A legislação anunciada hoje regula todo produto do tabaco, incluídos derivados que começaram a ser comercializados antes de 2007, o que inclui os cigarros eletrônicos nas proibições.

Com esta mudança na regulação, os cigarros eletrônicos, cuja venda aumentou nos últimos anos, não poderão ser vendidos a menores de 18 anos e deverão conter advertências sobre os efeitos destes produtos para a saúde.

Na legislação, que entra em vigor em 90 dias, e é a mais extensa já criada em relação ao tipo de produto que cobre, também estão incluídos outros produtos como cachimbos, cachimbos de água e qualquer outro tipo de derivado do tabaco.

Com este passo dado pela FDA, a agência federal terá autoridade para pedir informação sobre composição, design e riscos para a saúde dos produtos incluídos nas regulações.

Além disso, os estabelecimentos que estavam vendendo produtos originados após 2007 devem agora solicitar a aprovação da FDA.

O processo de pedido de autorização é um caminho oneroso, que pode custar US$ 1 milhão, o que possivelmente fará com que alguns produtos desapareceram das lojas.

A secretária de Saúde, Sylvia Burwell, afirmou no anúncio das novas medidas, que o objetivo é "evitar a criação de uma nova geração de americanos com risco de se viciarem" em nicotina.

Burwell defendeu continuar lutando por um país livre da influência do tabaco e adaptar as normas à evolução do mercado e a tecnologia.

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