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EUA preveem temporada de furacões perto ou abaixo do normal

Previsão é de oito a 13 tempestades tropicais e três a seis furacões, sendo que um ou dois devem alcançar a Categoria 3


	Uma fotografia de 6 de novembro de 2012 mostra uma casa destruída pelo furacão Sandy, em Staten Island, no estado americano de Nova York
 (AFP)

Uma fotografia de 6 de novembro de 2012 mostra uma casa destruída pelo furacão Sandy, em Staten Island, no estado americano de Nova York (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 18h56.

Miami - A Administração Nacional Ocêanica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) previu nesta quinta-feira uma temporada de furacões “perto ou abaixo do normal” no Oceano Atlântico em 2014, com oito a 13 tempestades tropicais e três a seis furacões, sendo que um ou dois devem alcançar a Categoria 3.

Uma temporada típica tem 12 tempestades tropicais e oito furacões, sendo dois de grande porte. A temporada de furacões vai de 1º de junho a 30 de novembro. Meteorologistas da Universidade do Estado do Colorado, uma equipe de destaque na análise de eventos climáticos extremos, previram que a temporada deste ano terá nove tempestades tropicais, três das quais se tornarão furacões, e uma delas um furacão de Categoria 3 com ventos acima dos 178 quilômetros por hora.

A previsão mais modesta se baseou nas águas mais frias do Atlântico e nas expectativas de que o El Niño – um padrão climático que cria rajadas de ventos fortes, o que dificulta a transformação das tempestades em furacões – irá se formar neste ano, disse a administradora da NOAA, Kathryn Sullivan, em uma entrevista coletiva à imprensa em Nova York.

Apesar da previsão mais amena, ela alertou que as pessoas que vivem em áreas litorâneas e arredores devem estar sempre preparadas para as tempestades, independentemente das perspectivas.

“Basta uma tempestade devastadora para termos uma temporada bastante destrutiva”, disse.

O El Niño, que ocorre em um intervalo de três a seis anos e normalmente dura um ano, também é caracterizado por uma elevação das temperaturas na superfície do Oceano Pacífico. No começo do mês, a NOAA disse ver uma probabilidade superior a 65 por cento de que o El Niño ocorra durante o verão no hemisfério norte.

Sua última aparição foi em 2009.

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