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EUA pressionam Bangladesh por condições dignas de trabalho

Porém, o governo americano se negou a informar se alguma companhia dos EUA fabricava produtos no prédio que desabou na quarta-feira


	Incêndio em fábrica têxtil: o acidente trouxe à tona preocupações com os padrões de trabalho em países como Bangladesh, o segundo fabricante mundial de têxteis
 (Reuters)

Incêndio em fábrica têxtil: o acidente trouxe à tona preocupações com os padrões de trabalho em países como Bangladesh, o segundo fabricante mundial de têxteis (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 08h45.

Washington - O governo americano se negou nesta quinta-feira a informar se alguma companhia americana fabricava produtos no prédio de oito andares que desabou em Bangladesh na quarta, mas lembrou ter pressionado Dacca, repetidamente, por melhores condições de trabalho no país.

O Departamento de Estado descreveu o desabamento como uma "tragédia terrível" e disse que está pronto para ajudar no que for necessário.

Até o momento, os serviços de resgate retiraram 256 corpos dos escombros, no subúrbio de Dacca.

"Há uma quantidade muito grande de companhias diferentes que estavam nessa fábrica. Ainda não posso compartilhar detalhes (...) se havia alguma companhia americana", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell, lembrando que a investigação ainda está em curso.

"Mas (o acidente) ressaltamos que há uma necessidade de que o governo, os proprietários, os compradores e os trabalhadores encontrem maneiras de melhorar as condições de trabalho em Bangladesh", acrescentou.

Apenas a linha britânica de baixo custo Primark e a espanhola Mango reconheceram, até o momento, ter produtos fabricados no prédio que desabou, enquanto que várias marcas, como Wal-Mart e Carrefour, estão sendo investigadas.

O acidente trouxe à tona preocupações com os padrões de trabalho em países como Bangladesh, o segundo fabricante mundial de têxteis.

Ventrell disse ter manifestado suas preocupações sobre o tema ao governo de Bangladesh, por meio da embaixada dos EUA e de funcionários que viajaram para esse país.

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