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EUA: presença da Al Qaeda entre rebeldes líbios não é "significativa"

Grupo terrorista não é notável para o comando das tropas americanas coordenadas pela Otan

Porta-voz dos rebeldes afirma que, para enfrentar o grupo de Bin Laden, os países devem apoiar os levantes populares (AFP)

Porta-voz dos rebeldes afirma que, para enfrentar o grupo de Bin Laden, os países devem apoiar os levantes populares (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 06h18.

Washington - Os serviços de inteligência dos Estados Unidos perceberam "potencial presença" da rede terrorista Al Qaeda entre as tropas que lutam contra o líder líbio, Muammar Kadafi, embora não sejam "significativas", disse um alto oficial militar nesta terça-feira.

O almirante James Stavridis, comandante das tropas americanas desdobradas em coordenação com a Otan, deu as declarações durante comparecimento ao Senado dos EUA.

"Vimos brilhos de potencial presença da Al Qaeda e do Hisbolá, vimos diferentes coisas. Mas neste momento não tenho detalhes suficientes para dizer que existe presença significativa da Al Qaeda ou de outro grupo terrorista entre as forças insurgentes", precisou.

Nesta terça-feira, os rebeldes líbios fizeram uma chamada à comunidade internacional para que apoie a onda de levantamentos populares no mundo árabe, para desta forma poder acabar com a Al Qaeda.

Em entrevista coletiva em Benghazi, capital dos sublevados, Imame Bugaighis, porta-voz dos rebeldes, ressaltou que, "se qualquer país quer lutar contra a Al Qaeda, tem que apoiar os levantamentos no Oriente Médio".

Stavridis ratificou diante dos senadores americanos o compromisso da coalizão internacional com a Líbia.

Os secretários de Defesa, Robert Gates, e de Estado dos EUA, Hillary Clinton, devem comparecer nesta quarta-feira ao Senado em uma sessão a portas fechadas para responder às perguntas dos senadores sobre a Líbia.

O presidente americano, Barack Obama, se dirigiu à nação na segunda-feira em discurso no qual explicou as razões da intervenção militar que permitiu salvar "várias vidas" e assinalou que irá transferir a responsabilidade das operações militares aliadas na Líbia à Otan na quarta-feira.

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