A Polícia do Capitólio esteve 'intimamente envolvida na investigação' e a detenção de hoje não representou 'em nenhum momento' perigo para o público (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 19h59.
Washington - As autoridades americanas detiveram nesta sexta-feira em Washington um homem de origem marroquina que se dirigia para o Capitólio por suspeitarem que ele planejava atentar contra esse edifício, sede do Congresso dos Estados Unidos.
A detenção 'foi a finalização de uma longa e extensa operação durante a qual o indivíduo foi vigiado de perto e cuidadosamente', explicou em um breve comunicado a porta-voz da Polícia do Capitólio, Kimberly Schneider.
A Polícia do Capitólio esteve 'intimamente envolvida na investigação' e a detenção de hoje não representou 'em nenhum momento' perigo para o público nem para o Congresso como tal, detalhou Schneider, sem dar mais detalhes da detenção nem da identidade do homem.
O detido, de 30 anos e de origem marroquina, foi preso após uma longa investigação iniciada pelo FBI (polícia federal americana) depois que o homem demonstrou 'interesse' em realizar um ataque contra o Capitólio, segundo informou a emissora 'Fox News'.
Aparentemente, agentes infiltrados do FBI que estiveram em contato com o detido durante a investigação fizeram-se passar por membros da rede terrorista Al Qaeda.
O homem esteve rezando durante a primeira hora do dia em uma mesquita na área de Washington e quando foi detido usava um colete carregado de explosivos falsos, de acordo com a 'Fox News'.
Em setembro do ano passado, as autoridades detiveram um cidadão americano perto de Boston acusado de conspirar para atentar contra o Pentágono e o Capitólio com um avião de controle remoto carregado de explosivos C-4.
Rezwan Ferdaus, de 26 anos, também foi acusado de tentar fornecer apoio material e recursos à Al Qaeda para perpetrar ataques contra soldados americanos no exterior.
No último ano, pelo menos 20 pessoas foram detidas nos EUA por acusações relacionadas com terrorismo, segundo a Comissão de Inteligência do Senado.
A maioria das detenções foi de 'lobos solitários' que usavam a internet para fabricar bombas, explicou recentemente o diretor do FBI, Robert Müller.