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EUA premia brasileira Kari Guajajara por luta contra o racismo

Rani Yan Yan, de Bangladesh, e Saadia Mosbah, da Tunísia, estão entre os ativistas premiados pelo Departamento de Estado

Kari Guajajara, uma liderança indígena da Amazônia (Agence France-Presse/AFP Photo)

Kari Guajajara, uma liderança indígena da Amazônia (Agence France-Presse/AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 9 de agosto de 2023 às 18h33.

Última atualização em 9 de agosto de 2023 às 18h45.

Os Estados Unidos premiaram nesta quarta-feira, 9, seis ativistas por sua luta contra o racismo, entre eles a brasileira Kari Guajajara, durante um ato em Washington.

"O racismo e a discriminação não são apenas moralmente incorretos, mas também fazem com que o nosso mundo seja menos seguro, menos estável, menos próspero, o que vai de encontro aos interesses dos Estados Unidos", declarou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, durante a cerimônia de entrega dos diplomas.

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Para Blinken, os seis ativistas "representam, em muitos sentidos, tantas pessoas que estão aí fora todos os dias com uma coragem extraordinária, um compromisso extraordinário, uma convicção extraordinária".

Entre os premiados estão Kari Guajajara, uma liderança indígena da Amazônia, que promove como advogada os direitos de organizações indígenas, e Bilbao Lobatón, que luta há mais de quatro décadas pelos direitos dos afroperuanos, uma das populações "menos favorecidas" do Peru, segundo o Departamento de Estado.

Os outros quatro premiados são Rani Yan Yan, de Bangladesh; Saadia Mosbah, da Tunísia; Sarswati Nepali, do Nepal; e Victorina Luca, da Moldávia.

Segundo Blinken, o governo dos Estados Unidos coloca em prática "um plano ambicioso" para promover a igualdade racial, que inclui garantir que "os programas de ajuda externa empoderem os grupos marginalizados".

"Uma política externa mais igualitária também é uma política externa mais eficaz", ressaltou Blinken, cujo país arrasta uma desigualdade racial profunda entre negros e brancos, após um passado racista.

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