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EUA poucas vezes foram tão fortes, afirma Obama

Barack Obama disse que os EUA poucas vezes foram tão fortes em relação ao restante do mundo

Barack Obama: "os Estados Unidos devem liderar no cenário mundial"  (Kevin Lamarque/Reuters)

Barack Obama: "os Estados Unidos devem liderar no cenário mundial" (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 13h59.

West Point - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira em um discurso na Academia Militar de West Point, em Nova York, que após deixar para trás uma "longa temporada de guerras", os EUA "poucas vezes foram tão fortes em relação ao restante do mundo".

Um dia após anunciar seu plano para a retirada gradual das tropas americanas no Afeganistão, o governante afirmou que colocou fim à guerra do Iraque e defendeu a posição adquirida pelos Estados Unidos após os conflitos.

"Nossos militares não têm comparação. As possibilidades de uma ameaça direta contra nós por parte de qualquer país são baixas, e não podem se comparar aos perigos que enfrentamos durante a Guerra Fria", argumentou Obama.

Segundo o presidente, aqueles que "sugerem que os Estados Unidos estão em decadência, ou que perderam sua liderança global, estão mal interpretando a história ou envolvidos em políticas partidárias".

"Os Estados Unidos devem liderar no cenário mundial. Se não fizermos, ninguém fará", sentenciou Obama, argumentando que "quando um tufão atinge as Filipinas, sequestram meninas na Nigéria ou homens mascarados ocupam um edifício na Ucrânia, é aos Estados Unidos que o mundo olha para pedir ajuda".

"Os Estados Unidos são a única nação indispensável. Isso foi certo durante o século passado e seguramente seguirá sendo no próximo século", acrescentou.

Em seu discurso, Obama anunciou que trabalhará com o Congresso para criar um fundo de cooperação antiterrorista de US$ 5 bilhões, com o objetivo de "trabalhar com os países onde os terroristas estão se fortalecendo", como o Iêmen, Somália e Mali.

Além disso, prometeu aumentar o apoio aos elementos moderados da oposição da Síria e aos países vizinhos. 

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