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EUA podem treinar força de elite do Iraque na Jordânia

Autoridades dos EUA buscam formas de ajudar o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, a enfrentar uma campanha da Al Qaeda


	Soldado americano no Iraque:  autoridades dos EUA estão cada vez mais preocupadas com o Iraque nas últimas semanas, quando a Al Qaeda vem demonstrado uma presença cada vez maior na província de Anbar
 (Warrick Page/Getty Images)

Soldado americano no Iraque:  autoridades dos EUA estão cada vez mais preocupadas com o Iraque nas últimas semanas, quando a Al Qaeda vem demonstrado uma presença cada vez maior na província de Anbar (Warrick Page/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 09h49.

Washington - O governo dos Estados Unidos cogita oferecer um novo treinamento às forças de elite do Iraque, na Jordânia, num momento em que autoridades dos EUA buscam formas de ajudar o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, a enfrentar uma campanha da Al Qaeda.

Autoridades dos EUA disseram esta semana que Washington e Bagdá estão discutindo o treinamento das forças de elite iraquianas em um terceiro país, já que acordos previamente firmados impedem a atuação de militares norte-americanos no Iraque.

"Há uma discussão sobre isso, e a Jordânia está incluída nas discussões", disse uma fonte de defesa, sob anonimato. A Jordânia, que assim como o Iraque enfrenta as consequências da guerra civil na vizinha Síria, é um dos principais aliados dos EUA no Oriente Médio. O treinamento poderia ocorrer em um local particular próximo a Amã.

As autoridades dos EUA estão cada vez mais preocupadas com o Iraque nas últimas semanas, quando a Al Qaeda vem demonstrado uma presença cada vez maior na província de Anbar, no oeste -- a partir de onde o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, grupo afiliado à Al Qaeda, tenta implantar um Estado religioso sunita que abranja o Iraque e a Síria.

Dois anos depois de Obama terminar de retirar suas forças do Iraque, a reação dos EUA à crescente tensão sectária no Iraque se limita a um relutante apoio a Maliki, um xiita cada vez mais confrontado com a minoria sunita. Há nos EUA um desejo generalizado de não envolver o país em mais uma guerra no Oriente Médio.

Os EUA já estão enviando mísseis Hellfire, aeronaves de vigilância e outros equipamentos que Maliki solicitou, mas ainda não forneceram os helicópteros de ataque que Bagdá quer.

Muitos parlamentares dos EUA consideram que Maliki tem tendências autoritárias e é excessivamente próximo do Irã.

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