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EUA planejam retirada total do Afeganistão até o fim de 2016

Os Estados Unidos planejavam reduzir seu efetivo no Afeganistão para 9.800 homens até o fim deste ano, concluindo sua intervenção militar no fim de 2016

Barack Obama discursa para soldados: atualmente, há 51 mil militares americanos no Afeganistão (Jonathan Ernst/Reuters)

Barack Obama discursa para soldados: atualmente, há 51 mil militares americanos no Afeganistão (Jonathan Ernst/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 14h19.

Washington - Os Estados Unidos planejavam reduzir seu efetivo no Afeganistão para 9.800 homens até o fim deste ano, concluindo sua intervenção militar no fim de 2016, disse nesta terça-feira uma autoridade.

O presidente Barack Obama deve anunciar o plano no fim do dia. O cronograma traçado ainda depende da assinatura de um acordo de segurança com o governo afegão.

"Só vamos manter alguma presença militar depois de 2014 se o governo afegão assinar o Acordo de Segurança Bilateral (BSA por suas siglas em inglês)", disse o alto funcionário.

"Supondo-se que o BSA seja assinado, no início de 2015 teremos 9.800 militares americanos em diferentes partes do país junto com nossos aliados da Otan e outros sócios", acrescentou.

"Para o fim de 2015, reduziremos nossa presença a aproximadamente a metade, fortalecendo nossas tropas em Cabul e na pista de aterrissagem de Bagram", afirmou.

Um ano depois, explicou a autoridade, "até o fim de 2016 vamos manter a presença normal em uma embaixada e em um escritório de assistência à segurança em Cabul, como fizemos no Iraque".

Obama visitou no domingo as forças americanas no Afeganistão e conversou rapidamente por telefone com o presidente, Hamid Karzai, que deixará o posto este ano depois da eleição de junho.

Os dois candidatos do segundo turno - Abdullah Abdullah e Ashraf Ghani - disseram que assinarão o BSA proposto por Washington se vencerem a eleição.

Atualmente, há 51.000 militares americanos mobilizados no Afeganistão, sob comando da Otan, para apoiar Cabul no combate aos rebeldes talebans.

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