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EUA pedem que Vaticano ajude em soluções para detidos

Os Estados Unidos pediram ao Vaticano ajuda para encontrar soluções humanitárias aos detidos da prisão de Guantánamo


	Corredor de celas da prisão de Guantánamo: atualmente, o centro abriga cerca de 148 prisioneiros
 (REUTERS/Bob Strong/Files)

Corredor de celas da prisão de Guantánamo: atualmente, o centro abriga cerca de 148 prisioneiros (REUTERS/Bob Strong/Files)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 18h12.

Cidade do Vaticano - Os Estados Unidos, que procuram maneiras de fechar a prisão da Baía de Guantánamo e transferir prisioneiros para terceiros países, pediram ao Vaticano nesta segunda-feira que ajude o país a encontrar "soluções humanitárias" para os detidos, informou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, fez o pedido em um encontro com seu homólogo do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, na Santa Sé.

Embora o Vaticano não tenha dado detalhes sobre o tipo de auxílio que os EUA desejam, uma autoridade de alto escalão do Departamento de Estado disse que Kerry reiterou o compromisso do presidente norte-americano, Barack Obama, de fechar o centro de detenção e descreveu o progresso recente das iniciativas diplomáticas para transferir detidos para terceiros países, como o Uruguai.

Os EUA pediram "a assistência da Santa Sé na busca de soluções humanitárias adequadas para prisioneiros atuais", afirmou Lombardi em comentários publicados no site da Rádio Vaticano.

Desde que chegou à Casa Branca, em 2009, Obama vem tentando fechar a prisão, onde suspeitos de terrorismo foram postos sem julgamento após os ataques de 11 de setembro de 2001, mas até hoje não conseguiu, em parte por causa da resistência do Congresso.

Atualmente, o centro abriga cerca de 148 prisioneiros.

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