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EUA pedem que OMC apure restrição a aço na China

O pedido foi feito após a questão não ter sido resolvida por meio das consultas da Organização Mundial do Comércio

Pela primeira vez em décadas, o livre mercado tem um opositor — o capitalismo de Estado da China (Brendan Smialowski/EXAME.com)

Pela primeira vez em décadas, o livre mercado tem um opositor — o capitalismo de Estado da China (Brendan Smialowski/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 16h02.

São Paulo - Os Estados Unidos aumentaram a pressão em duas disputas comerciais com a China, demandando que painéis de solução de controvérsia da Organização Mundial do Comércio (OMC) considerem as reclamações de que as siderúrgicas norte-americanas e as companhias de cartões de crédito estão sendo discriminadas.

O pedido, que certamente vai acentuar a tensão comercial entre os dois países, foi feito após a questão não ter sido resolvida por meio das consultas. Os dois casos têm como alvo tarifas de importação impostas pela China sobre aço de uso da indústria de energia elétrica, assim como restrições à oferta de serviços de pagamento eletrônico por empresas americanas na China.

"Estamos incomodados com os procedimentos e as decisões empregadas pela China nas suas investigações de defesa comercial as quais levaram a sérias restrições sobre as exportações de aço americano", disse o representante do Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk, em nota. "Também continuamos profundamente preocupados com os contínuos esforços da China de reservar o mercado doméstico de cartões de pagamento a uma empresa estatal, excluindo as companhias de cartões de crédito e débito americanas", acrescentou Kirk.

Uma decisão dos painéis deve levar pelo menos um ano. As informações são da Dow Jones.

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