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EUA pedem que Israel não aplique lei que impede agência da ONU de entrar no país

Parlamento israelense aprovou lei sobre o tema e país acusou a agência de empregar 2.100 membros do Hamas

(ARQUIVOS) --FOTO TIRADA DURANTE UM TOUR CONTROLADO E POSTERIORMENTE EDITADA SOB A SUPERVISÃO DO MILITAR ISRAELENSE-- Esta foto tirada durante um tour de mídia organizado pelo exército israelense em 8 de fevereiro de 2024 mostra soldados israelenses dentro de um complexo evacuado da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) na Cidade de Gaza, em meio a combates em andamento entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. Israel enfrentou uma crescente reação internacional em 29 de outubro depois que seu parlamento aprovou um projeto de lei proibindo a principal agência de ajuda da ONU para a devastada Faixa de Gaza. Apesar das objeções dos Estados Unidos e dos avisos do Conselho de Segurança da ONU, os legisladores israelenses aprovaram por maioria esmagadora o projeto de lei proibindo a agência das Nações Unidas para refugiados palestinos, UNRWA, de trabalhar em Israel e Jerusalém Oriental anexada (JACK GUEZ /AFP)

(ARQUIVOS) --FOTO TIRADA DURANTE UM TOUR CONTROLADO E POSTERIORMENTE EDITADA SOB A SUPERVISÃO DO MILITAR ISRAELENSE-- Esta foto tirada durante um tour de mídia organizado pelo exército israelense em 8 de fevereiro de 2024 mostra soldados israelenses dentro de um complexo evacuado da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) na Cidade de Gaza, em meio a combates em andamento entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. Israel enfrentou uma crescente reação internacional em 29 de outubro depois que seu parlamento aprovou um projeto de lei proibindo a principal agência de ajuda da ONU para a devastada Faixa de Gaza. Apesar das objeções dos Estados Unidos e dos avisos do Conselho de Segurança da ONU, os legisladores israelenses aprovaram por maioria esmagadora o projeto de lei proibindo a agência das Nações Unidas para refugiados palestinos, UNRWA, de trabalhar em Israel e Jerusalém Oriental anexada (JACK GUEZ /AFP)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 29 de outubro de 2024 às 06h47.

Última atualização em 29 de outubro de 2024 às 06h50.

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Os Estados Unidos pediram nesta segunda-feira ao governo de Israel que não aplique as novas leis que proíbem a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) de atuar em seu território e restringem seu trabalho nos territórios palestinos de Faixa de Gaza e Cisjordânia.

“Continuamos a pedir ao governo de Israel que interrompa a implementação dessa legislação. Pedimos que não a aprovassem e consideraremos os próximos passos dependendo do que acontecer nos próximos dias”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, em entrevista coletiva.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o secretário de Defesa do país, Lloyd Austin, expressaram “profunda preocupação” com a lei em uma carta recente a seus pares israelenses, acrescentou o porta-voz.

Secretário-geral da ONU se diz 'chocado' com nível de morte e destruição no norte de Gaza

Miller enfatizou que a UNRWA desempenha um “papel fundamental” não apenas na prestação de assistência humanitária aos civis na Faixa de Gaza, onde a agência é “insubstituível”, mas também presta serviços aos palestinos na Cisjordânia e em toda a região.

“Não há ninguém que possa substituí-los neste momento, em meio a uma crise”, declarou.

O governo americano suspendeu o repasse de recursos à UNRWA em janeiro, enquanto alguns funcionários da agência estavam sendo investigados por supostamente participarem do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.

O Congresso dos EUA posteriormente bloqueou o financiamento para a agência até 2025, mas Miller afirmou hoje que o governo Biden quer que o veto seja derrubado o mais rápido possível para que possa ser retomado o envio de verbas para a UNWRA.

Israel acusou a agência de empregar 2.100 membros do Hamas e alegou que 12 deles estavam ativamente envolvidos nos ataques de 7 de outubro ao país. A UNRWA respondeu imediatamente abrindo uma investigação interna e afastando os acusados.

A agência, que tem mais de 30 mil funcionários, alegou meses depois que Israel não havia fornecido provas conclusivas do envolvimento deles nos ataques.

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