Mundo

EUA pedem mediação chinesa para deter Coreia do Norte

No sábado, Kerry segue para Pequim, onde se reúne com autoridades chinesas, entre elas o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi


	"A estabilidade interessa muito à China, e o empenho incessante da Coreia do Norte de se dotar de um míssil nuclear é inimigo da estabilidade", explicou alto funcionário do governo dos EUA
 (KCNA/Reuters)

"A estabilidade interessa muito à China, e o empenho incessante da Coreia do Norte de se dotar de um míssil nuclear é inimigo da estabilidade", explicou alto funcionário do governo dos EUA (KCNA/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 21h41.

O governo americano pediu nesta sexta-feira à China que use sua influência para conter as ações "desestabilizadoras" da Coreia do Norte, afirmando que há interesses regionais e internacionais em jogo.

"A estabilidade interessa muito à China, e o empenho incessante da Coreia do Norte de se dotar de um míssil nuclear é inimigo da estabilidade", explicou um alto funcionário do governo dos EUA, que acompanha o secretário de Estado americano, John Kerry, em sua viagem a Seul.

"Isso nos dá - a nós e aos chineses - uma poderosa meta comum pela eliminação das armas nucleares" na península coreana, acrescentou o diplomata, que pediu para não ser identificado.

"Parece bastante claro que estão preparando pelo menos um outro teste de míssil", declarou outro funcionário do Departamento de Estado, acrescentando que, se o teste for realizado enquanto Kerry estiver na região, "os EUA não terão outra opção a não ser condenar".

A viagem de Kerry pela Ásia inclui passagem por Pequim e Tóquio. "É muito importante (...) para mostrar aos nossos aliados (...) que estamos prontos. Que nossas alianças contam, que vamos defendê-las", ressaltou a mesma fonte.

O avião de Kerry, que fez escala no Quirguistão para abastecer, chegará na sexta-feira à noite a Seul, onde o secretário se reunirá com a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, e com o seu chanceler, Yun Byung-se.

No sábado, Kerry segue para Pequim, onde se reúne com autoridades chinesas, entre elas o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi. No domingo, o secretário de Estado dos EUA passará por Tóquio, onde também tem uma agenda de trabalho. Depois disso, Kerry volta para Washington.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'