Mundo

EUA pedem libertação de jornalista desaparecido na Síria em 2012

O jornalista Austin Tice desapareceu na Síria em 2012 e o governo americano confirmou que acredita que ele esteja vivo e sendo mantido refém

Austin Tice: Em 2018, as autoridades anunciaram uma recompensa de 1 milhão de dólares para quem tiver informações que levem à sua libertação (Fort Worth Star-Telegram/Getty Images)

Austin Tice: Em 2018, as autoridades anunciaram uma recompensa de 1 milhão de dólares para quem tiver informações que levem à sua libertação (Fort Worth Star-Telegram/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 14 de agosto de 2019 às 16h15.

Última atualização em 14 de agosto de 2019 às 16h25.

Os Estados Unidos pediram, nesta quarta-feira (14), a libertação do jornalista Austin Tice, que desapareceu na Síria em 2012.

O governo americano confirmou que acredita que ele esteja vivo e sendo mantido refém.

Sete anos depois de Tice ter sido preso à força perto de Damasco, a porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus, declarou que os oficiais americanos trabalham ativamente para que ele volte para casa.

"Acreditamos que esteja vivo e continuamos muito preocupados com seu bem-estar", completou Ortagus.

"Pedimos aos captores de Austin que o soltem e acabem com este calvário", continuou.

"Pedimos a qualquer um que possa ter informação sobre o paradeiro de Austin - tanto governos quanto cidadãos - que cooperem conosco para assegurar que seja solto de forma segura e volte para casa", insistiu.

Tice era um fotojornalista freelancer que trabalhava para AFP, McClatchy News, The Washington Post, CBS e outros veículos, quando foi capturado em um posto de controle perto de Damasco, em 14 de agosto de 2012.

Um mês depois de ser detido, o ex-marine, de 31 anos nesse momento, apareceu em um vídeo com os olhos vendados e nas mãos de um grupo de homens armados não identificados.

Desde então, não houve informação oficial sobre seu estado.

Em 2018, as autoridades anunciaram uma recompensa de 1 milhão de dólares para quem tiver informações que levem à sua libertação.

Em dezembro, seus pais, Debra e Marc Tice, elogiaram o governo Donald Trump pelos esforços para libertar outros americanos sequestrados, ou detidos, no exterior.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)JornalistasSíria

Mais de Mundo

Tarifas de Trump destroem o acordo que o próprio presidente aprovou há 5 anos

Macron diz que forças europeias podem ser mobilizadas após acordo de paz na Ucrânia

Quantos oceanos existem no mundo?

Corte de energia afeta 622 mil usuários em Buenos Aires durante onda de calor extremo