Mundo

EUA negociam com a China novas sanções contra a Coreia do Norte

Espera-se que as novas sanções apontem contra a entrada na Coreia do Norte de derivados do petróleo

Coreia do Norte: novas sanções seriam em resposta ao teste de míssil intercontinental balístico (ICBM), realizado em 28 de novembro (Issei Kato/Reuters)

Coreia do Norte: novas sanções seriam em resposta ao teste de míssil intercontinental balístico (ICBM), realizado em 28 de novembro (Issei Kato/Reuters)

A

AFP

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 17h58.

Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 15h49.

Os Estados Unidos estão negociando com a China impor novas sanções à Coreia do Norte, e podem apresentar em breve um projeto de resolução ao Conselho de Segurança, informaram fontes diplomáticas nesta quarta-feira.

Espera-se que as novas sanções apontem contra a entrada na Coreia do Norte de derivados do petróleo, vitais para os programas militares destinados a desenvolver a capacidade nuclear com tecnologia de mísseis avançada.

As novas sanções seriam em resposta ao teste de míssil intercontinental balístico (ICBM), realizado por Pyongyang em 28 de novembro, que voou aproximadamente 1.000 km antes de cair na zona de exclusão marítima do Japão.

Consultado sobre as negociações entre Washington e Pequim, um diplomata do Conselho confirmou que "definitivamente estão acontecendo", mas acrescentou que não está claro se a China aceitaria aplicar novas sanções contra seu aliado norte-coreano.

"É difícil conseguir que os chineses aceitem uma nova resolução", disse.

Outro diplomata informou que um rascunho do projeto de resolução poderia circular no Conselho esta semana, mas outros se mostraram céticos de que consiga um acordo rápido.

Acompanhe tudo sobre:ChinaCoreia do NorteDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Sanções

Mais de Mundo

Social-democratas nomeiam Scholz como candidato a chanceler nas eleições antecipadas

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo