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EUA negam que Trump suspendeu visita ao Reino Unido

Notícias disseram que um assessor de May assegurou que o presidente tinha planos de não visitá-la enquanto estivessem previstos protestos

Trump e May: segundo a fonte citada pelo jornal, a primeira-ministra se mostrou surpresa pela decisão do presidente americano de suspender sua visita (Christopher Furlong/Getty Images)

Trump e May: segundo a fonte citada pelo jornal, a primeira-ministra se mostrou surpresa pela decisão do presidente americano de suspender sua visita (Christopher Furlong/Getty Images)

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EFE

Publicado em 12 de junho de 2017 às 06h46.

Washington - O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, qualificou neste domingo de "falsa" a notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha comunicado à primeira-ministra britânica, Theresa May, que não aceitará o convite para uma visita de Estado ao Reino Unido enquanto estiverem previstos protestos nas ruas.

Segundo o "Washington Post", Spicer desmentiu a informação, revelada pelo jornal britânico "The Guardian", sem entrar em detalhes. Além disso, outro porta-voz da Casa Branca, Raj Shah, indicou que "o presidente tem um tremendo respeito pela primeira-ministra May".

Um assessor de May assegurou ao "The Guardian" que Trump lhe comunicou "há poucas semanas" por telefone dos planos de não visitá-la enquanto estivessem previstos protestos.

Segundo a fonte citada pelo jornal, a primeira-ministra se mostrou surpresa pela decisão do presidente americano de suspender sua visita.

May convidou Trump quando ambos se encontraram na Casa Branca em janeiro e, segundo tinha antecipado a imprensa britânica, estava previsto que a viagem aconteceria em junho ou julho.

Em uma entrevista coletiva conjunta em Washington após aquele encontro, a primeira ministra informou que tinha feito um convite em nome da rainha Elizabeth II a Trump e a sua esposa, Melania, e se disse "encantada" pelo presidente ter aceitado "a oferta".

A possibilidade de Trump viajar a Londres gerou polêmica no Reino Unido e provocou a reação do presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, que expressou sua "forte oposição" ao presidente republicano pronunciar um discurso no Palácio de Westminster.

Além disso, Trump recentemente recebeu uma nova onda de rejeição no Reino Unido por suas críticas ao prefeito de Londres, Sadiq Khan, após o ataque terrorista de 3 de junho, no qual morreram oito pessoas e 48 ficaram feridas.

O presidente americano não apareceu publicamente desde que foi divulgada neste domingo a informação do jornal britânico e voltará esta tarde a Washington após passar o fim de semana em seu clube de golfe de Bedminster, em Nova Jersey, onde participou de uma arrecadação de fundos - fechada à imprensa - para o congressista do republicano Tom Macarthur.

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