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EUA negam envolvimento em 'complô' para derrubar Maduro

Porta-voz americano nega envolvimento em conspiração e expressa preocupação com prisão de cidadãos na Venezuela

Venezuela: Maduro acusa americanos de planejar ações terroristas antes da posse presidencial (Pedro Rances Mattey/AFP)

Venezuela: Maduro acusa americanos de planejar ações terroristas antes da posse presidencial (Pedro Rances Mattey/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 8 de janeiro de 2025 às 20h13.

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Os Estados Unidos negaram nesta quarta-feira, 8, qualquer envolvimento em um "complô para derrubar" o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A declaração ocorre após autoridades da Venezuela afirmarem ter detido dois cidadãos americanos acusados de planejar "ações terroristas".

Em um comunicado enviado à Agência EFE, um porta-voz do Departamento de Estado expressou "preocupação" com o ocorrido e informou que o governo americano está "trabalhando para reunir mais informações". No entanto, o representante se recusou a dar mais detalhes "por questões de privacidade".

O porta-voz enfatizou: “Qualquer alegação de que os Estados Unidos estão envolvidos em um complô para derrubar Maduro é categoricamente falsa. Os Estados Unidos continuam apoiando uma solução democrática para a crise política na Venezuela”.

Acusações contra americanos

Na terça-feira, Maduro anunciou a prisão de sete indivíduos, descritos como "mercenários" estrangeiros. Entre eles, estavam dois americanos, dois colombianos e três ucranianos. Segundo o governo venezuelano, o grupo planejava realizar “ações terroristas” poucos dias antes da cerimônia de posse presidencial, marcada para o dia 10 de janeiro.

De acordo com Maduro, o objetivo das prisões e da mobilização de 1.200 militares é "garantir a paz" durante a posse. Tanto Maduro quanto o líder opositor Edmundo González Urrutia afirmam que assumirão o cargo presidencial para o período de 2025-2031.

Histórico de tensões

O porta-voz americano lembrou que o governo venezuelano já realizou prisões de cidadãos dos Estados Unidos no passado, muitas vezes “sem justificativa ou devido processo”. Em paralelo, o Departamento de Estado reitera o aviso para que americanos evitem viajar à Venezuela devido à instabilidade política e riscos de segurança.
As recentes acusações e prisões aprofundam o impasse entre os dois países, já marcado por anos de tensões políticas e econômicas.

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