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EUA não vão enviar delegação para conversas de paz da Síria

O anúncio parece ir contra as expectativas de Moscou, onde os dirigentes aguardavam uma maior cooperação para encerrar a guerra da Síria

Guerra na Síria: O Kremlin excluiu propositalmente o secretário de estado do então presidente Barack Obama, John Kerry, das negociações (Khalil Ashawi/Reuters)

Guerra na Síria: O Kremlin excluiu propositalmente o secretário de estado do então presidente Barack Obama, John Kerry, das negociações (Khalil Ashawi/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de janeiro de 2017 às 17h01.

Última atualização em 21 de janeiro de 2017 às 18h19.

Washington - O governo dos Estados Unidos, agora chefiado pelo presidente Donald Trump, decidiu não enviar uma delegação para participar das conversas de paz sobre a Síria, que acontecem no Cazaquistão e têm apoio da Rússia e da Turquia.

Em vez disso, o governo norte-americano será representado apenas pelo embaixador em Astana, disse o Departamento de Estado neste sábado (21).

"Os EUA estão comprometidos com uma resolução política na crise da síria através de um processo comandado pela Síria, que pode trazer uma solução mais representativa e pacífica para o país", afirmou o Departamento de Estado em um comunicado. "Dada a cerimônia de transmissão de cargo e as demandas imediatas da transição, Washington não enviará uma delegação para a conferência de Astana."

O anúncio parece ir contra as expectativas de Moscou, onde os dirigentes aguardavam uma maior cooperação entre ambos os países para encerrar a Guerra da Síria. O Kremlin excluiu propositalmente o secretário de Estado do então presidente Barack Obama, John Kerry, das negociações avaliadas por Moscou e Ancara no fim do ano, na tentativa de eclipsar a influência do governo norte-americano sobre a região.

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