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EUA não retirarão Cuba de lista de países que apoiam terror

"O Departamento não tem planos de retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland


	A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland: sua permanência nessa lista é um fator a mais que prejudica o contato entre Havana e Washington
 (Massoud Hossaini/AFP)

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland: sua permanência nessa lista é um fator a mais que prejudica o contato entre Havana e Washington (Massoud Hossaini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 21h24.

Washington - Os Estados Unidos não têm previsto retirar Cuba de sua lista negra de países que apoiam o terrorismo, que inclui a ilha desde 1982, afirmou nesta quinta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

"O Departamento não tem planos de retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo", disse Nuland, em coletiva de imprensa, ao ser perguntada sobre informações publicadas em um jornal americano que afirmou que o Departamento de Estado estudava esta possibilidade.

No informe anual sobre terrorismo emitido em 2012, "não vimos razões para retirá-la", destacou. "Obviamente vamos avaliar de novo este ano. Mas como disse, não há planos neste momento" para retirá-los da lista, sublinhou a porta-voz.

Por estar na lista negra, assim como o Irã, o Sudão e a Síria, Cuba não pode receber ajuda econômica dos Estados Unidos nem gozar de benefícios comerciais ou de tratados financeiros.


Sua permanência nessa lista é um fator a mais que prejudica o contato entre Havana e Washington, que não mantêm relações diplomáticas desde 1961.

No informe de 2012, o Departamento de Estado disse que Cuba continuou hospedando membros da organização separatista armada basca ETA, apesar de Havana ter mantido distância com eles, e forneceu assistência à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), mas não armas ou treinamento.

Os Estados Unidos retiraram em 2008 a Coreia do Norte de sua lista negra, depois de duas décadas de estar entre os países listados, em uma tentativa de relançar o processo de desarmamento norte-coreano.

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