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EUA não possuíam dados sobre golpe na Turquia, diz Obama

Em coletiva de imprensa na Casa Branca, Obama acrescentou que o pedido turco pela extradição do religioso Gülen será tratado de acordo com as leis americanas


	Obama: o pedido de extradição irá requerer que a Turquia apresente evidências de que Gülen tenha estado envolvido na tentativa de golpe
 (Reuters/Jonathan Ernst)

Obama: o pedido de extradição irá requerer que a Turquia apresente evidências de que Gülen tenha estado envolvido na tentativa de golpe (Reuters/Jonathan Ernst)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 17h09.

O presidente Barack Obama descartou terminantemente nesta sexta-feira que seu governo tenha possuído informações de inteligência antes da tentativa de golpe na Turquia e assegurou que essa versão é "inequivocamente falsa".

"Qualquer versão segundo a qual nós tivemos conhecimento prévio de uma tentativa de golpe, ou de que havia qualquer participação dos Estados Unidos, ou que nós não apoiamos inteiramente a democracia turca, é completamente falsa. Inequivocamente falsa", disse o presidente.

Em coletiva de imprensa na Casa Branca, Obama acrescentou que o pedido turco pela extradição do religioso Fethullah Gülen - a quem o líder turco Recep Tayyip Erdogan responsabiliza pelo golpe - será tratado de acordo com as leis americanas.

Por essa razão, agregou Obama, o tratamento desse pedido de extradição irá requerer que a Turquia apresente evidências de que Gülen tenha estado envolvido na tentativa de golpe.

De acordo com Obama, na conversa telefônica que manteve com Erdogan, ele explicou-lhe este detalhe.

No caso de existirem essas evidências, disse o presidente, "certamente iremos levar essas alegações muito a sério".

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