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EUA: não há evidências de mortes de civis nos ataques na Líbia

Milittares americanos também confirmaram que as forças de Kadafi mantém os ataques em Misrata e Ajdabiya

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 16h16.

Washington - O Pentágono assegurou nesta quarta-feira não ter evidências de baixas entre civis após os ataques aéreos das últimas horas contra as forças leais ao líder Muammar Kadafi.</p>

O contra-almirante da Marinha americana Gérard Hueber reconheceu em uma teleconferência da embarcação Mount Whitney que, apesar das incursões aéreas da coalizão nos últimos dias, as forças governamentais "continuam seus ataques".

Hueber afirmou que, por enquanto, não há evidências de que as operações aéreas da coalizão tenham causado baixas entre civis, apesar dos ataques se dirigirem a áreas próximas a regiões urbanas.

"Nossa prioridade é a proteção da população civil e o desmantelamento da capacidade aérea das forças de Kadafi", acrescentou.

O contra-almirante revelou que os aviões dos EUA e seus aliados "interceptam e pressionam as forças de Kadafi que atacam os centros povoados", incluindo unidades de artilharia e infantaria.

A brigada Khamis, comandada pelo filho mais jovem de Kadafi, e a Brigada 9, consideradas como unidades de elite do Exército líbio, "estão envolvidas nesses ataques", disse.

Ele acrescentou que nas últimas 24 horas as forças aliadas efetuaram 175 incursões aéreas que incluem ações ofensivas contra unidades líbias e voos para a imposição de uma zona de exclusão aérea sobre Benghazi e outros redutos rebeldes.

Atualmente, os aviões americanos efetuam a metade das incursões e a outra metade é realizada pelos aviões de seus aliados, enquanto há três dias estes últimos eram responsáveis por apenas 15% das ações.

"Reduzimos praticamente a nada as defesas aéreas das forças de Kadafi" assegurou Hueber.

"Em Misrata e Ajdabiya, mas especialmente em Ajdabiya, as forças de Kadafi continuam seus ataques contra a população civil", afirmou o contra-almirante.

As resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que autorizaram a ação militar internacional estipulam que "as forças de Kadafi devem cessar seus combates, deter seu avanço sobre Benghazi e outras cidades (...) e essas forças não cumpriram tais condições", ressaltou.

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