Mundo

EUA mobilizam mais de 7 mil militares para responder a Irma

Após passar pelo Caribe, onde deixou pelo menos 29 mortos, Irma chegou neste domingo ao sul da Flórida com ventos de mais de 200 quilômetros por hora

Ajuda nos EUA após passagem do Irma em outubro de 2017. (Ministry of Defence-Gerben van Es/Reuters)

Ajuda nos EUA após passagem do Irma em outubro de 2017. (Ministry of Defence-Gerben van Es/Reuters)

E

EFE

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 08h29.

Washington - O Pentágono anunciou neste domingo que mantém mobilizados mais de 7.400 militares, incluindo da ativa, da reserva e da Guarda Nacional, para fazer frente à emergência pela passagem do destrutivo furacão Irma.

Segundo um comunicado do Departamento de Defesa, a mobilização nas Ilhas Virgens, Porto Rico e no território continental dos Estados Unidos, especialmente na Flórida, também inclui civis do Corpo de Engenheiros, que apoiam as agências estatais.

Após passar pelo Caribe, onde deixou pelo menos 29 mortos, Irma chegou neste domingo ao sul da Flórida com ventos de mais de 200 quilômetros por hora, ocasionando uma "crise humanitária", segundo Martin Senterfitt, responsável de Emergências do condado de Monroe.

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, realizou neste domingo uma visita à sede da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema), em Washington, onde disse que "os ventos são ainda muito fortes para poder mobilizar missões de resgate".

Além dos militares, o Pentágono mantém "preparados" mais de 140 aviões, 650 caminhões e 150 barcos "à espera para apoiar os esforços de resposta", acrescentou.

O Departamento de Defesa afirmou que são os governadores dos estados afetados os que estão em melhor situação para "determinar as necessidades de seus residentes e estabelecer as prioridades de resposta".

Além disso, já há membros da Guarda Nacional na Flórida, Carolina do Sul, Porto Rico e nas Ilhas Virgens "respondendo ou preparados para responder às prioridades" estabelecidas por cada governador.

Entre o pessoal já em ação estão membros do Corpo de Engenheiros do Exército que trabalham nas Ilhas Virgens e em Porto Rico para restabelecer o fornecimento de energia elétrica e que esperam para agir na Flórida.

Outros membros da Guarda Nacional mobilizados no Alabama, Geórgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte se preparam para se unir à resposta ao furacão "se necessário", indicou a nota.

Até agora as autoridades só confirmaram a morte de três pessoas em acidentes de trânsito relacionados com a passagem do ciclone pela Flórida.

Ainda não há dados oficiais sobre os danos causados por Irma, mas calcula-se que os prejuízos serão milionários devido às afetações em massa e às graves inundações causadas pelo furacão, que também deixou milhões de pessoas sem eletricidade em todo o estado.

Irma, que perdeu força e se move como um furacão de categoria 2, avança pela costa oeste da Flórida em direção ao norte.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisEstados Unidos (EUA)Furacões

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido