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EUA mantêm acusação contra Coreia do Norte por ciberataque

Neste sábado, governo norte-coreano negou as acusações de estar por trás do ciberataque à Sony

Sede da Sony, no Japão: o governo está pressionando grandes companhias para elevar os salários (Toru Hanai/Reuters)

Sede da Sony, no Japão: o governo está pressionando grandes companhias para elevar os salários (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2014 às 17h50.

Washington- O governo dos Estados Unidos manteve neste sábado a acusação contra a Coreia do Norte pelo ciberataque perpetrado contra Sony e pediu ao Executivo norte-coreano que compense à companhia pelos danos causados.

Os Estados Unidos sustentaram sua posição depois que o governo norte-coreano negou as acusações de estar por trás do ciberataque e propôs ao país investigá-lo de maneira conjunta ou do contrário, ameaçou com 'grandes consequências'.

'Se o governo da Coreia do Norte quer ajudar, têm que admitir sua culpabilidade e compensar a Sony pelos danos que este ataque causou', indicou em declarações à Agência Efe, Mark Stroh, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Stroh indicou que 'como deixou claro o FBI, tem certeza que o governo da Coreia do Norte é responsável por este ataque destrutivo', no qual um grupo de hackers autodenominados 'Guardians of Peace', roubaram dados de mais de três mil empregados da companhia, e-mails e cinco filmes.

Perante a rejeição do governo norte-coreano de estar por trás do ataque, o porta-voz americano assinalou que Pyongyang 'tem um longo histórico de negar sua responsabilidade em ações destrutivas e provocativas'.

Os ciberatacantes também ameaçaram tomar ações nos cinemas se fosse projetado o filme de 'The Interview', uma comédia que narra uma trama fictícia da CIA para assassinar Kim Jong-un, que estava prevista para estrear em 25 de dezembro e finalmente foi retirada.

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