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EUA lançam novos ataques nos arredores de represa no Iraque

Forças militares dos EUA atacaram novamente posições do grupo jihadista Estado Islâmico nos arredores da represa de Mossul


	Veículos danificados são vistos durante confrontos em Mossul, no norte do Iraque
 (REUTERS/Stringer)

Veículos danificados são vistos durante confrontos em Mossul, no norte do Iraque (REUTERS/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 14h04.

Washington - As forças militares dos Estados Unidos atacaram novamente nesta segunda-feira posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) nas cercanias da barragem de Mossul, no norte do Iraque, com pelo menos 15 operações aéreas utilizando caças, bombardeiros e aviões não tripulados.

Os ataques atingiram nove posições de combate, um posto de controle, seis veículos armados, um veículo blindado e outro equipado com artilharia antiaérea, informou o Comando Central das Forças Armadas americanas (CENTCOM) em comunicado.

Desde o dia 8 de agosto, o Comando Central dos Estados Unidos fez um total de 68 ataques aéreos no Iraque, acrescentou a nota.

Desse total, "35 foram em apoio às forças iraquianas nas proximidades da represa de Mossul", acrescentou.

Os ataques, segundo o CENTCOM, tinham como objetivo "oferecer suporte para as forças de segurança iraquianas e as forças de defesa curdas, na medida em que trabalham juntas para combater o EI", assim como para "proteger" a infraestrutura essencial, o pessoal e as instalações americanas na região e apoiar os esforços humanitários.

O porta-voz das Forças Armadas iraquianas, o general Qasem Atta, anunciou hoje que, junto com as tropas curdas e com o apoio da aviação iraquiana e dos Estados Unidos, conseguiram retomar o controle da barragem de Mossul, que estava nas mãos dos jihadistas do EI.

A represa de Mossul é uma das principais reservas estratégicas de água do Iraque, com capacidade de vários milhões de metros cúbicos e está localizada a 23 quilômetros ao sudoeste da cidade de Dohuk, na região do Curdistão.

Os Estados Unidos começaram a realizar bombardeios seletivos na região há uma semana, depois do avanço do EI no norte do país, que conseguiu tomar o controle de várias cidades.

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