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EUA: Irã vai enfrentar duras sanções na ONU

As potências ocidentais suspeitam que o Irã quer obter a arma atômica utilizando seu programa nuclear civil como fachada

"Nossa meta segue sendo convencer o Irã a suspender seu programa nuclear", disse Clinton (.)

"Nossa meta segue sendo convencer o Irã a suspender seu programa nuclear", disse Clinton (.)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2010 às 23h32.

Quito - A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, disse nesta terça-feira que o Irã enfrentará "sanções mais significativas do que nunca" na votação prevista para esta quarta-feira no Conselho de Segurança da ONU.

"Penso que é correto dizer que são as sanções mais significativas que o Irã já tenha enfrentado", disse Clinton em uma coletiva de imprensa em Quito com o presidente do Equador, Rafael Correa.

Por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, disse hoje em Nova York que as sanções terão "um impacto real sobre o Irã".

"É uma resolução forte e com amplo espectro, que terá um impacto real e significativo sobre o Irã", estimou Rice.

"Nossa meta segue sendo convencer o Irã a suspender seu programa nuclear e negociar de maneira construtiva e de boa fé com a comunidade internacional", acrescentou.

Não há dúvidas de que esta resolução promovida pelos Estados Unidos será adotada, já que tem, ao menos, os nove votos necessários do total de quinze no Conselho de Segurança.

As potências ocidentais suspeitam que o Irã quer obter a arma atômica utilizando seu programa nuclear civil como fachada, o que Teerã desmente.

O texto estabelece que o Irã não poderá investir no exterior em certas atividades sensíveis, como minas de urânio, e que os navios iranianos poderão ser inspecionados em alto mar.

O projeto proíbe também a venda ao Irã de oito novas categorias de armamento pesado, incluindo carros de combate.

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