Mundo

EUA investigarão morte de americano à bordo de frota atacada

"Nós levamos muito a sério a saúde dos cidadãos americanos em qualquer parte do mundo", diz porta-voz do governo Obama

Porta-voz do governo Obama, Philip Crowley, promete investigar ataque de Israel (.)

Porta-voz do governo Obama, Philip Crowley, promete investigar ataque de Israel (.)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2010 às 17h04.

Washington - Os Estados Unidos investigarão as circunstâncias em que um de seus cidadãos morreu a bordo da frota que se dirigia a Gaza e que foi atacada por tropas israelenses, anunciou nesta quinta-feira o Departamento de Estado, informando que não se trata de uma investigação criminal.

"Avaliaremos cuidadosamente todas as informações que podemos receber sobre as circunstâncias de sua morte", afirmou o porta-voz Philip Crowley.

"Nós levamos muito a sério a saúde dos cidadãos americanos em qualquer parte do mundo", destacou.

"Cada vez que matam um americano no exterior, temos a possibilidade de avaliar as circunstâncias (de sua morte), e se achamos que um crime foi cometido, temos a chance, em colaboração com o governo do país, de fazer nossa própria investigação", completou.

Questionado sobre se os investigadores do FBI serão envolvidos, Crowley respondeu que "nesse ponto, não".

O corpo de Furkan Dogan, um turco-americano de 19 anos, foi entregue à sua família na Turquia, e os serviços consulares da embaixada dos Estados Unidos nesse país entraram em contato com o pai da vítima, disse Crowley.

O porta-voz confirmou que o corpo do jovem apresentava ferimentos provocados por balas, negando-se a dar mais detalhes.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Oriente MédioPaíses ricos

Mais de Mundo

EUA negocia acordo para que seus navios de guerra não paguem pedágio no canal do Panamá

República Dominicana encerra buscas nos escombros de casa noturna com ao menos 124 mortos

Cúpula da Celac termina sem consenso por não adesão da Argentina de Milei, Paraguai e Nicarágua

Milei enfrenta terceira greve geral na Argentina, à espera de acordo com FMI