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EUA investigam morte de primeira juíza muçulmana do país

Além disso, Sheila Abdus Salaam foi a primeira magistrada negra renomada para os Tribunal de Apelação de Nova Iorque

Sheila Abdus Salaam: seu corpo apareceu flutuando no rio Hudson na quarta-feira (Project Brownstone / YouTube/Reprodução)

Sheila Abdus Salaam: seu corpo apareceu flutuando no rio Hudson na quarta-feira (Project Brownstone / YouTube/Reprodução)

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EFE

Publicado em 13 de abril de 2017 às 12h56.

Última atualização em 13 de abril de 2017 às 14h45.

Nova York - As autoridades de Nova Iorque investigam a causa da morte da primeira juíza muçulmana dos Estados Unidos, Sheila Abdus Salaam, cujo corpo apareceu flutuando no rio Hudson na quarta-feira.

A princípio, segundo relatórios oficiais, não há indícios de trauma e nem de violência em seus restos. A vítima, cujo corpo apareceu completamente vestido, foi identificada por seu marido após um corpo ter sido encontrado, perto de sua moradia, no bairro de Harlem.

Sheila Abdus Salaam, de 65 anos, com nome de solteira Sheila Turner, era, além disso, a primeira magistrada negra renomada para os Tribunal de Apelação de Nova Iorque.

O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, que a designou para os Tribunal de Apelação em 2013, qualificou a juíza como uma "jurista pioneira" e destacou o trabalho que vinha desenvolvendo nos tribunais do estado.

A juíza era integrante de uma ONG que assiste jovens marginalizados, a Project Brownstone. Seu fundador, Earl Davis, qualificou como "impactante" a morte de Abdus Salaam.

"Não sei o que aconteceu", acrescentou Davis em declarações aos jornalistas.

Segundo meios locais, a polícia realizada investigações para desvendar a razão da morte e como seu corpo foi parar no rio Hudson. Também não se sabe com certeza desde quando a juíza estava desaparecida.

O diretor do Instituto de Estudos Islâmicos de Estados Unidos, Zakiyyan Muhammad, assegurou também que Salaam era a primeira juíza muçulmana dos Estados Unidos.

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