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EUA investigam exposição de 22 militares ao antraz em base

Comunicado destaca que não há risco para a população, e revela que alerta foi provocado pela possibilidade da presença de esporos ativos em material


	Antraz: material em questão foi utilizado "no entorno de laboratório", em uma instalação autônoma da base militar
 (DOD/AFP/Arquivos)

Antraz: material em questão foi utilizado "no entorno de laboratório", em uma instalação autônoma da base militar (DOD/AFP/Arquivos)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 08h02.

Um grupo de 22 militares pode ter sido exposto ao antraz durante um exercício de treinamento em uma base americana na Coreia do Sul, anunciou o Exército nesta quinta-feira.

"Vinte e dois militares talvez foram expostos (ao antraz) durante um treinamento", revela um comunicado emitido pela base aérea de Osan, acrescentando que ninguém apresenta sintomas da doença.

O comunicado destaca que não há qualquer risco para a população, e revela que o alerta foi provocado pela possibilidade da presença de esporos ativos em material utilizado na base.

O material em questão foi utilizado "no entorno de laboratório", em uma instalação autônoma da base militar, e "equipes especializadas em materiais perigosos isolaram a instalação, procedendo a descontaminação e (....) destruindo os bacilos".

Na quarta-feira, um funcionário do departamento americano de Defesa revelou que militares americanos enviaram pelo menos uma amostra ativa de antraz a um laboratório comercial de Maryland, mas que não existe um risco público como consequência disto.

Um laboratório do departamento de Defesa em Utah transferiu "inadvertidamente" a amostra de antraz para um laboratório comercial e as autoridades governamentais de saúde continuam examinando outras amostras que foram enviadas a laboratórios em outros nove estados, disse o funcionário.

A amostra ativa de antraz foi descoberta pelo laboratório comercial em 22 de maio e outros laboratórios foram, então, informados, explicaram funcionários do Departamento da Defesa.

A doença letal provocada por antraz é transmitida por esporos, como os que foram usados em programas de armas biológicas nos Estados Unidos e em outros países.

Em 2014, laboratórios públicos americanos admitiram vários erros na manipulação de bactérias perigosas.

Em julho deste ano, o diretor dos CDC, Tom Frieden, reconheceu perante o Congresso vários casos de descumprimento de protocolos de segurança em seus próprios laboratórios.

Ele admitiu, entre estes incidentes que não provocaram contaminação, o envio a três laboratórios de amostras de antraz não desativadas, quando estes estabelecimentos não estavam preparados para manipulá-las e seu pessoal não estava equipado com dispositivos de proteção.

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