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EUA inclui líder talibã e médico em lista de terroristas

Designação proíbe cidadãos americanos de realizarem transações com os listados e implica o congelamento de todos os bens e ativos que possam eles ter nos EUA


	Bin Laden: médico de Bin Laden foi incluído em lista de terroristas dos Estados Unidos
 (AFP)

Bin Laden: médico de Bin Laden foi incluído em lista de terroristas dos Estados Unidos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 15h11.

Washington - O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira a inclusão em sua lista de terroristas globais do líder do grupo Tehrik-e-Talibã Paquistão (TTP), Khan Said, e de Ramzi Mawafi, conhecido por ter sido o médico do ex-líder da rede Al Qaeda, Osama Bin Laden.

A designação proíbe cidadãos americanos de realizarem transações com Said e Mawafi e implica o congelamento de todos os bens e ativos que possam eles ter nos Estados Unidos.

Segundo o órgão, Khan Said se tornou o número 2 do TTP após a morte de Wali ur Rehman em maio de 2013 e 'tem experiência lutando no Afeganistão'.

Autoridades americanas acreditam que Said esteve envolvido nos ataques de uma base naval em Karachi, no Paquistão, e também o associa ao planejamento da fuga em massa de uma prisão na cidade paquistanesa de Bannu em 2012, na qual 400 presos saíram em liberdade.

Atualmente, Said lidera a facção Mehsud do TTP, que se separou do grupo matriz em maio. O Departamento de Estado lembra que, após a separação, Said emitiu um comunicado público no qual declarou 'seu compromisso contínuo com a atividade terrorista'.

O órgão americano se refere ao egípcio Ramzi Mawafi como membro veterano da Al Qaeda, conhecido por ter sido médico do fundador da rede terrorista, Osama bin Laden, que foi morto em 2011 em seu refúgio no Paquistão, em uma operação liderada pelos Estados Unidos.

Mawafi, que também trabalhou como especialista em explosivos para a Al Qaeda, escapou de uma prisão no Egito em 2011 e 'acredita-se que está na Península do Sinai coordenando grupos de militantes e ajudando a conseguir dinheiro e armas para apoiar a violência extremista'.

O Departamento de Estado dos EUA inclui na lista terroristas e apoiadores do terrorismo. O objetivo é interceptar seus bens e impedir o financiamento de atividades.

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