Os Estados Unidos impuseram sanções a dois extremistas islâmicos acusados de ter vínculos com a Al-Qaeda e com a Frente Al-Nosra (Rami Al-Sayed/AFP)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2014 às 15h30.
Washington - Os Estados Unidos impuseram nesta sexta-feira sanções a dois extremistas islâmicos acusados de ter vínculos com a Al-Qaeda e com a Frente Al-Nosra, e de financiar e atuar em favor de grupos terroristas.
De acordo com uma resolução do Departamento do Tesouro, os ativos dos dois -um saudita e um kuwaitiano- sob jurisdição dos EUA serão congelados e os cidadãos norte-americanos estão "proibidos de estabelecer transações com eles".
Abdul Mohsen Abdallah Ibrahim al-Sharekh, que seria líder da Al-Qaeda na Síria, e Hamid Hamad Hamid al-Ali também foram incluídos no dia 15 de agosto na lista negra do Conselho de Segurança.
"Estamos decididos a deter o fluxo de recursos aos terroristas na Síria e no Iraque, que continuam cometendo atos violentos e ameaçando os interesses dos Estados Unidos e de seus aliados na região", disse David Cohen, subsecretário para Assuntos de Terrorismo em comunicado.
Al-Sharekh, cidadão saudita, é apontado por Washington como uma liderança da Frente Al-Nosra na Síria e é um dos terroristas mais procurados pela Arábia Saudita, que o acusa de ter vínculos com a Al-Qaeda no Paquistão.
No início do mês, os Estados Unidos aprovaram sanções contra outros três homens, dois deles kuwaitianos, acusados de fornecer dinheiro, combatentes e armas a extremistas na Síria e no Iraque.