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EUA impõem sanções a 13 autoridades venezuelanas, dizem fontes

O objetivo é pressionar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a abandonar os planos de um controverso novo Congresso no país

Venezuela: os EUA decidiram mirar em indivíduos por supostos abusos de direitos humanos e corrupção (Ueslei Marcelino/Reuters)

Venezuela: os EUA decidiram mirar em indivíduos por supostos abusos de direitos humanos e corrupção (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de julho de 2017 às 12h34.

Última atualização em 26 de julho de 2017 às 12h36.

Washington - O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, impôs sanções contra 13 autoridades do governo, Exército e a petroleira estatal PDVSA da Venezuela nesta quarta-feira, buscando pressionar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a abandonar os planos de um controverso novo Congresso, disseram autoridades dos Estados Unidos.

Os EUA decidiram mirar em indivíduos por supostos abusos de direitos humanos e corrupção, que estariam minando a democracia, poupando o país, por enquanto, de sanções financeiras ou setoriais mais amplas contra sua vital indústria de petróleo --embora tais ações ainda estejam sendo consideradas, disseram as autoridades à Reuters, sob a condição de anonimato.

A ação tem como objetivo mostrar ao governo socialista de Maduro que Trump está preparado para cumprir sua ameaça de "ações econômicas fortes e rápidas" se a Venezuela seguir em frente com planos de uma votação no domingo para estabelecer uma Assembleia Constituinte que, segundo críticos, consolidará Maduro como um ditador, afirmaram as autoridades.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos planeja anunciar as sanções mais tarde, acrescentaram as fontes.

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