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EUA sanciona empresas e cidadãos russos por colaborar com Kremlin

O Departamento do Tesouro dos EUA disse que as empresas afetadas e os dois cidadãos russos tinham ligações com uma entidade que era alvo de sanções

Donald Trump e Vladimir Putin durante encontro no G20 (Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump e Vladimir Putin durante encontro no G20 (Carlos Barria/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de agosto de 2018 às 11h31.

Última atualização em 21 de agosto de 2018 às 13h05.

Washington - O Governo dos Estados Unidos estabeleceu sanções nesta terça-feira contra dois cidadãos russos e duas empresas, uma da Rússia e outra da Eslováquia, por tentar evitar punições determinadas em junho contra organizações acusadas de colaborar com "atividades maliciosas" cibernéticas do Kremlin.

"O Departamento do Tesouro está acabando com os esforços da Rússia para evitar novas sanções", garantiu, em comunicado, o titular da pasta, Steven Mnuchin, em comunicado.

De acordo com o representante do governo, as punições determinadas hoje são essenciais para que as organizações sancionadas em junho, sigam bloqueadas pela sistema financeiro americano.

A Vela-Marine Ltd., sediada na Rússia, e a Lacno S.R.O., sediada na Eslováquia, em junho e abril, respectivamente, foram acusadas de manter relações comerciais com a Divetechnoservices, que, por sua vez, teria disponibilizado equipamentos submarinos e sistemas de imersão para agências de Moscou.

Por outro lado, Marina Igorevna Tsareva e Anton Aleksandrovich Nagibin também foram sancionados hoje. Ambos já tinham trabalhado na Divetechnoservices e buscavam métodos alternativos para escapar das punições impostas pelo Tesouro.

De acordo com as investigações do governo americano, a Divetechnoservices atuaria em prol da FSB (Serviço de Inteligência da Rússia, ex-KGB), com objetivo de melhorar as capacidades cibernéticas de Kremlin.

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