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EUA impõem novas sanções contra o Irã por seu programa de mísseis

O Tesourou sancionou as organizações e entidades vinculadas ao programa balístico do país e denunciou a ameaça que ele representa para o Oriente Médio

Irã: os ocidentais suspeitam que o Irã tenta desenvolver mísseis balísticos de longo alcance (STR/Reuters)

Irã: os ocidentais suspeitam que o Irã tenta desenvolver mísseis balísticos de longo alcance (STR/Reuters)

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AFP

Publicado em 28 de julho de 2017 às 15h58.

Os Estados Unidos aprovaram sanções contra o Irã por causa de seu programa de mísseis balísticos, no dia seguinte em que Teerã aprovou um lançador de satélites, anunciou o departamento do Tesouro americano.

O Tesourou sancionou, segundo um comunicado, as organizações e entidades iranianas vinculadas ao programa balístico da República Islâmica e denunciou as "ações de provocação" de Teerã e a ameaça que o Irã representa para o Oriente Médio.

O Irã anunciou na quinta-feira que testou com sucesso um lançador de satélites, segundo informou a televisão estatal.

O artefato, chamado Simorgh, é capaz de colocar satélites de 250 kg a uma altitude de 500 km acima da superfície terrestre, segundo a fonte.

Este lançamento inaugura oficialmente o Centro Espacial ImãKhomeini, construído para lançar satélites, segundo a tv estatal.

Os Estados Unidos criticaram o teste, alegando que se trata de uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e de um ato que prejudica a estabilidade regional.

"Consideramos o desenvolvimento de um míssil balístico", disse a jornalistas a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert. "Consideramos um ato de provocação", acrescentou.

Os ocidentais suspeitam que o Irã tenta desenvolver, utilizando a tecnologia de seus lançadores desatélites, mísseis balísticos de longo alcance capazes de transportar ogivas convencionais ou nucleares.

O Irã sempre desmentiu esta acusação, afirmando que seu programa espacial tem fins apenas pacíficos.

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