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EUA impõem novas sanções contra empresários ligados a Putin

Medidas são uma mostra de apoio ao governo de Kiev, mas podem afetar os esforços norte-americanos de colaborar com Moscou para encerrar a guerra na Síria


	O presidente russo, Vladimir Putin (E), e o presidente americano, Barack Obama
 (Kevin Lamarque/Reuters)

O presidente russo, Vladimir Putin (E), e o presidente americano, Barack Obama (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 06h44.

Washington – O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lançou novas sanções contra empresários e políticos ucranianos e russos próximos ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. As medidas são uma mostra de apoio ao governo de Kiev, mas podem afetar os esforços norte-americanos de colaborar com Moscou para encerrar a guerra na Síria.

O Tesouro dos EUA disse que as punições tinham como objetivo forçar a Rússia a cumprir seus acordos diplomáticos, para estabilizar a Ucrânia e retirar as tropas russas da Crimeia, que o Kremlin anexou formalmente no ano passado.

O governo russo disse que as sanções podem minar as relações entre EUA e Rússia e que Moscou poderia retaliar. Fontes dos EUA disseram esperar que os russos possam retaliar, porém também notaram que a economia russa está cada vez pior, diante dos preços fracos do petróleo.

Entre os alvos das punições estavam empresários russos que os EUA acusam de ajudar o Kremlin a contornar sanções do Ocidente impostas no ano passado após a anexação da Crimeia.

As medidas mais significativas politicamente são voltadas contra companhias controladas por pessoas do círculo próximo de Putin, entre elas Gennady Timchenko e os irmãos Rotenberg, Boris e Arkady, disseram autoridades dos EUA. O trio tem papel importante nas redes financeiras do governo russo e em suas tentativas de burlar as sanções ocidentais.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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