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EUA: governo Biden vai acelerar liberação da primeira dose de vacina para covid

O presidente eleito vai liberar rapidamente a maioria das doses de vacina disponíveis para proteger mais pessoas, disse seu gabinete, numa reversão das políticas da atual administração deTrump

Joe Biden: presidente eleito dos Estados Unidos. (The Washington Post / Colaborador/Getty Images)

Joe Biden: presidente eleito dos Estados Unidos. (The Washington Post / Colaborador/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de janeiro de 2021 às 17h08.

Última atualização em 9 de janeiro de 2021 às 17h13.

Em meio ao avanço descontrolado do coronavírus nos EUA, o presidente eleito, Joe Biden, vai liberar rapidamente a maioria das doses de vacina disponíveis para proteger mais pessoas, informou seu gabinete, numa reversão das políticas da atual administração, de Donald Trump.

"O presidente eleito acredita que devemos acelerar a distribuição da vacina e, ao mesmo tempo, garantir que os americanos que mais precisam dela a recebam o mais rápido possível", disse o porta-voz TJ Ducklo em um comunicado.

Biden "apoia a liberação das doses disponíveis imediatamente e acredita que o governo deve parar de conter o fornecimento de vacinas para que possamos colocar mais injeções nos braços dos americanos agora".

O plano de Biden não é cortar as vacinas de duas doses pela metade, uma estratégia contra a qual os principais cientistas do governo recomendam. Em vez disso, aceleraria o envio das primeiras doses o mais rápido possível e aplicar a segunda de forma gradual.

A administração de Trump tem retido milhões de doses de vacina para garantir que as pessoas possam receber uma segunda injeção, que fornece proteção máxima contra covid-19. Mas uma análise científica recente no jornal Annals of Internal Medicine estimou que uma abordagem "flexível", mais ou menos análoga àquela da qual Biden está falando, poderia evitar um adicional de 23% a 29% dos casos de covid-19 quando comparada à estratégia "fixa" que a administração de Trump está seguindo. Isso presumindo um suprimento constante de vacina. Fonte: Associated Press.

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