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EUA evitam paralisia do Estado com financiamento até 18 de novembro

O acordo desta terça-feira ocorre dois meses depois de um confronto entre os dois partidos no Congresso sobre o aumento do teto da dívida federal

Congresso norte-americano: presidentes do Google e da Apple foram convocados (Divulgação/Casa Branca)

Congresso norte-americano: presidentes do Google e da Apple foram convocados (Divulgação/Casa Branca)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 22h41.

Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou nesta terça-feira um acordo entre democratas e republicanos para financiar o funcionamento do Estado federal até o próximo 18 de novembro, evitando assim uma paralisia dos serviços administrativos.

Essa lei provisória de finanças já tinha sido aprovada no Senado com 352 votos a favor e 66 contra. Agora, o presidente Barack Obama deve promulgá-la, e antes de 18 de novembro, os congressistas deverão chegar a um consenso sobre a nova lei de finanças.

O acordo não pôde ser alcançado antes porque republicanos e democratas tinham fortes divergências sobre uma controversa disposição para ajudar as vítimas das recentes catástrofes naturais, como o furacão Irene, que afetou a costa leste do país no fim de agosto.

Levando em conta o contexto de forte desemprego que vive o país (9,1%), uma paralisia dos serviços administrativos considerados não essenciais teria consequências catastróficas para a economia americana, que não consegue se recuperar da recessão.

O acordo desta terça-feira ocorre dois meses depois de um confronto entre os dois partidos no Congresso sobre o aumento do teto da dívida federal, para o qual chegaram a um acordo de última hora em julho.

Esse conflito fez com que a agência de classificação de risco Standard and Poor's rebaixasse a nota da dívida americana de "AAA" para "AA+" pela primeira vez na História.

Em tempos de déficits recorde nos Estados Unidos, as últimas leis provisórias de finanças no Congresso foram alvo de fortes disputas entre democratas e republicanos, que não entram em acordo sobre o nível dos gastos federais.

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