Mundo

EUA estão prontos para proteger diplomatas na Venezuela, diz almirante

O almirante disse que os generais da Venezuela são leais a Maduro por causa da riqueza que acumularam com o tráfico de drogas e rendas do petróleo

Presidente Nicolás Maduro e militares na Venezuela (Palácio Miraflores/Reuters)

Presidente Nicolás Maduro e militares na Venezuela (Palácio Miraflores/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 16h05.

Wash - Os militares dos Estados Unidos estão preparados para proteger instalações e funcionários diplomáticos na Venezuela se necessário, disse o almirante norte-americano a cargo das forças dos EUA na América do Sul nesta quinta-feira.

"Estamos preparados para proteger instalações e funcionários diplomáticos dos EUA se necessário", disse o almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul dos EUA, durante uma audiência do Comitê de Serviços Armados do Senado.

O almirante não deu detalhes sobre como os militares norte-americanos poderiam reagir.

O colapso da Venezuela sob o governo do presidente Nicolás Maduro vem obrigando nações de todo o mundo a se posicionarem, particularmente depois que o líder opositor Juan Guaidó se declarou presidente no mês passado. O país está mergulhado na pobreza e cerca de 3 milhões de pessoas fugiram para o exterior.

Grandes nações da União Europeia fizeram coro a EUA, Canadá e um grupo de países latino-americanos, incluindo o Brasil, e reconheceram Guaidó como governante interino legítimo da nação sul-americana.

O almirante Faller disse que a Venezuela tem cerca de dois mil generais e que a maioria deles é leal a Maduro por causa da riqueza que acumularam com o tráfico de drogas e as rendas do petróleo e de empresas.

Ainda assim, observou, os soldados rasos estão passando fome, "como a população" da Venezuela.

"O governo legítimo do presidente Guaidó ofereceu anistia e um lugar para as forças militares, a maior parte da qual achamos que seria leal à Constituição, não a um ditador", disse Faller.

Ele acrescentou que os militares venezuelanos estão debilitados.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)MilitaresVenezuela

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia