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EUA estão abertos a ajuda do Brasil para cessar-fogo sírio

"É claro que daríamos as boas-vindas a qualquer participação brasileira no esforço para alcançar um cessar-fogo", disse Hillary Clinton

Antonio Patriota discursa ao lado de Hillary Clinton: Patriota visitou há cerca de duas semanas Israel e os territórios palestinos para ouvir as duas partes (©AFP / Jewel Samad)

Antonio Patriota discursa ao lado de Hillary Clinton: Patriota visitou há cerca de duas semanas Israel e os territórios palestinos para ouvir as duas partes (©AFP / Jewel Samad)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2012 às 20h00.

Washington - A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, saudou nesta quarta-feira os esforços do Brasil para propor soluções para a crise na Síria, depois de um encontro com o chanceler Antonio Patriota, e afirmou que está aberta à participação do país para a obtenção de um cessar-fogo.

"É claro que daríamos as boas-vindas a qualquer participação brasileira no esforço para alcançar um cessar-fogo, para implementá-lo, para ajudar na transição política" na Síria, respondeu Hillary, consultada por jornalistas.

Hillary e Patriota se reuniram na sede do Departamento de Estado para a quarta rodada de um diálogo bilateral permanente entre ambos os países a respeito de temas diplomáticos e econômicos.

"Estamos extremamente preocupados com a situação na Síria. Acredito que é extremamente importante (...) que possamos mobilizar os esforços diplomáticos para conseguir retomar o processo de paz (no Oriente Médio) e encontrar uma solução negociada para a Síria", indicou Patriota na coletiva de imprensa conjunta.

Patriota visitou há cerca de duas semanas Israel e os territórios palestinos para ouvir as duas partes.

O chanceler lembrou que o Brasil apoia o chamado Acordo de Genebra, adotado em junho pelo Grupo de Ação para a Síria, que propõe negociações para uma transição, embora sem pedir a saída do poder do presidente Bashar al-Assad.

O Brasil protagonizou sob a presidência de Luiz Inacio Lula da Silva uma iniciativa diplomática junto à Turquia para negociar com o Irã a respeito de seu programa nuclear, o que irritou os Estados Unidos, que buscavam, paralelamente, reforçar as sanções contra a República Islâmica.

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