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EUA enviarão até 4.000 soldados para Libéria por ebola

Cerca de 200 soldados americanos já chegaram à Libéria e trabalham na instalação de um centro de comando americano para toda a região


	Libéria: país é o mais afetado pela epidemia de febre hemorrágica na África Ocidental
 (2Tango/Reuters)

Libéria: país é o mais afetado pela epidemia de febre hemorrágica na África Ocidental (2Tango/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 20h08.

O Pentágono deve enviar até quatro mil soldados para a Libéria, onde participarão da luta contra a epidemia de ebola, mil a mais do que o previsto no plano anunciado inicialmente pelo presidente Barack Obama, informou a instituição.

Em setembro, Obama anunciou que três mil soldados americanos seriam enviados para a África Ocidental para participar da construção de novos centros de tratamento, oferecer ajuda logística e garantir a formação de equipes de saúde.

Agora, o Pentágono disse que seus funcionários consideram o aumento da contribuição, se for necessário.

"Estimamos que possa haver cerca de quatro mil tropas estacionadas em apoio a essa missão, mas, obviamente, estamos avaliando as necessidades no dia a dia. O número pode não ser tão elevado", afirmou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em conversa com os jornalistas.

Cerca de 200 soldados americanos já chegaram à Libéria, país mais afetado pela epidemia de febre hemorrágica na África Ocidental, e trabalham na instalação de um centro de comando americano para toda a região.

Kirby acrescentou que 1.800 soldados devem ser enviados para a África nas próximas semanas.

O grupo inclui engenheiros, médicos e especialistas em Aviação e se somará aos 1.400 já enviados para a Monróvia, capital da Libéria.

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