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EUA enviam 300 militares para embaixada em Bagdá

Estes militares irão "fornecer segurança e apoio logístico", proteção de embaixada e aeroporto internacional


	Iraque: novos soldados elevam militares americanos no Iraque para cerca de 800
 (Eric Powell / US Navy / Wikimedia Commons)

Iraque: novos soldados elevam militares americanos no Iraque para cerca de 800 (Eric Powell / US Navy / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 21h35.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou nesta segunda-feira o envio de 300 militares para aumentar a segurança na embaixada americana em Bagdá e no aeroporto da capital iraquiana, informaram o Pentágono e a Casa Branca.

Obama notificou o Congresso do envio de 200 militares, além de helicópteros e apoio de drones, enquanto outros cem soldados que já estavam à espera de serem chamados serão alocados em Bagdá.

"À luz da situação de segurança em Bagdá, ordenei que aproximadamente 200 membros das Forças Armadas reforcem a segurança da embaixada dos EUA, suas instalações auxiliares e o aeroporto internacional de Bagdá", explicou Obama na carta ao Congresso.

O Pentágono indicou em comunicado paralelo que os outros 100 militares já tinham sido anunciados em meados de junho e estavam à espera para ser chamados e desdobrados à vontade de Obama em sua condição de comandante-em-chefe das Forças Armadas.

Estes militares aterrissarão também em Bagdá para "fornecer segurança e apoio logístico".

Os novos soldados anunciados hoje elevam o número de militares americanos no Iraque para cerca de 800, incluídos os 200 que já estavam na embaixada-fortaleza de Bagdá antes de o Estado Islâmico (EIIL) iniciasse uma ofensiva com a qual tomou o controle de várias regiões do Iraque.

Além disso, a decisão da Casa Branca se dá depois que este fim de semana o EIIL declarasse o nascimento de seu tão perseguido califado entre Síria e Iraque, rebatizado como Estado Islâmico e para o qual pediu reconhecimento do mundo islâmico.

Em entrevista coletiva, a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse que a declaração do EI "não significa nada para o povo do Iraque e da Síria, e só expõe a verdadeira natureza desta organização, que quer controlar pessoas mediante éditos e medo".

Obama prometeu há duas semanas o envio de até 300 assessores militares (que não são parte do anúncio de hoje), dos quais 180 já viajaram, membros das forças especiais encarregados de criar centros de operações conjuntos com os militares iraquianos, que não parecem ter sido capazes de deter o EI e outras milícias sunitas.

Além disso, drones armados e de vigilância americanos foram enviados ao Golfo Pérsico junto de um porta-aviões, três destróieres, um cruzeiro e um navio de capacidades anfíbias. EFE

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