Mundo

EUA eliminam restrições ao comércio e às viagens para Cuba

O limite de 2.000 dólares de envio de dinheiro para Cuba por trimestre será eliminado, assim como o máximo de efetivo que poderia ser levado à ilha


	Bandeiras de Estados Unidos e Cuba: as novas normas, no entanto, mantêm veto às remessas a funcionários do governo e do Partido Comunista de Cuba
 (Joe Raedle/AFP)

Bandeiras de Estados Unidos e Cuba: as novas normas, no entanto, mantêm veto às remessas a funcionários do governo e do Partido Comunista de Cuba (Joe Raedle/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 11h44.

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira a remoção de inúmeras restrições legais ao comércio bilateral com Cuba, as viagens para este país e a operação de empresas americanas, assim como a eliminação de limites para determinados tipos de remessas de dinheiro.

De acordo com as novas medidas, que entram em vigor na próxima segunda-feira, os limites dos montantes das transferências autorizadas de imigrantes para familiares em Cuba serão eliminadas e cidadãos americanos estarão autorizados a abrir lojas e contas bancárias em território cubano.

O limite de 2.000 dólares de envio de dinheiro para Cuba por trimestre será eliminado, assim como o máximo de efetivo que poderia ser levado à ilha (3.000 dólares para cubanos, 10.000 para pessoas sujeitas à lei americana).

As novas normas, no entanto, mantêm veto às remessas a funcionários do governo e do Partido Comunista de Cuba.

"As remessas de Cuba ou por cidadãos cubanos em terceiros países para os Estados Unidos serão autorizadas mediante uma licença geral, e as instituições financeiras poderão proporcionar os serviços", informou o departamento do Tesouro.

Da mesma forma, o novo pacote de medidas autoriza mediante licença geral o transporte por baroc de viajantes autorizados.

Essas viajantes autorizadas poderão abrir e manter contas bancárias em Cuba para ter acesso a fundos para transações, enquanto se encontrarem nesse país, de acordo com a nova normativa.

O secretário americano do Tesouro, Jacob Lew, assinalou em uma nota oficial que "uma relação mais forte e mais aberta entre Estados Unidos e Cuba tem potencial de criar oportunidades econômicas para americanos e cubanos".

Por sua parte, a secretária de Comércio, Penny Pritzker, destacou que as decisões anunciadas poderão "estimular as necessárias reformas econômicas" na ilha.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaComércioCubaEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país